Santos Dumont: ♫ Hello Mona Lisa ♫
Автор: FFukushima
Загружено: 2010-02-28
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No final dos anos 60, quando o rock nacional estava fortemente influenciado pelo psicodelismo, as emissoras de rádio passaram a executar uma canção intitulada "Hello Mona Lisa", de um misterioso cantor e compositor chamado Santos Dumont, que nada tinha a ver com o pai da aviação. A música, lançada em 1969, fez relativo sucesso, e o novo artista, com forte sotaque que denunciava sua origem uruguaia, desapareceu como surgiu. São poucas as informações a seu respeito, salvo pelo comentário de Erasmo Carlos no encarte do CD "Esquinas do Tempo - 1960-2000". Nele, o Tremendão da Jovem Guarda lembra que Santos Dumont foi o autor da música "Baby, baby", de quem gravou em 1968.
Segundo Erasmo, que se declara fã do artista, Santos Dumont era meio maluco. "Ele tocava piano bem pra caramba e fazia com um estilo que eu não via ninguém tocar no Brasil", informa. Erasmo conta que o uruguaio se engraçou com uma italiana, se mandou, casou e foi viver na Itália. "Esqueceu tudo, deixou carreira e tudo mais. Nunca mais ouvi falar dele. Mas eu gravei "Baby, baby" com Tim Maia, fazendo vocal, numa época em que estava influenciado por Tom Jones", relata. Para Erasmo, foi uma pena ter abandonado no início a carreira que se revelava promissora. De fato, "Hello Mona Lisa" ganhou regravações de Ed Lincoln, Raulzinho & Impacto 8, Roupa Nova, Supersônicos e Bebeto.
A canção, composta por Dumont e Paulo Imperial, foi inspirada, é claro, na pintura do renascentista Leonardo Da Vinci. A obra, ainda cercada de especulações sobre a dama, está exposta no Museu do Louvre, em Paris. Parte da fama e do mistério relacionados ao quadro pintado há mais de 500 anos estão ligados ao próprio artista. Leonardo era uma personalidade especial, entendia de ciências naturais, ótica, anatomia, engenharia, era músico e além de tudo carismático e belo, segundo os relatos da época. Os livros de história da arte concordam em dizer que a dama florentina pintada no quadro era Lisa Gherardini, esposa de um influente comerciante de Florença, Francesco di Bartolomeo di Zanoli de Gicondo. A obra é chamada por vários nomes: como Mona Lisa, o mais conhecido, uma composição de Madonna (que é senhora em italiano), e Lisa; e La Gioconda ou La Joconde devido ao nome de seu marido.
As especulações sobre a composição da obra são as mais variadas. Para alguns, Da Vinvi pintou a mulher ideal, ou a sua própria mãe. Outros dizem que ela era sua amante ou de um de seus mecenas. Os traços andróginos do rosto estimulam teorias de que por trás da identidade da Mona Lisa está um auto-retrato do pintor. Lillian Schwartz, pioneira em arte no computador e consultora do Bell Labs, demonstra essa teoria em seu livro "The computer artist's handbook", usando computação gráfica para explicar essa ideia. Outra especulação é que Mona Lisa estaria grávida quando posou para o pintor: suas mãos levemente inchadas e o gesto de proteção do ventre típico de gestantes fortalecem a teoria.
Mona Lisa demorou cerca de quatro anos para ficar pronta em 1507. A tela viajou com o pintor por muitas cidades, e permaneceu na corte francesa após sua morte em 1519. Em 1793, foi para o acervo do museu do Louvre e em 1911 foi roubada. O quadro reapareceu anos depois na Itália, pelas mãos de um pintor nacionalista que quis devolver a obra à sua pátria de origem. Foi este episódio que trouxe grande fama à Gioconda.
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