Uma resposta a Johnny Harris sobre o vídeo a respeito das finanças da Igreja
Автор: Lucas Guerreiro - Díscipulo do Salvador
Загружено: 2025-09-20
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O vídeo “How the Mormon Church Made $293 Billion”, do jornalista independente Johnny Harris, lançado na semana passada e que já acumula mais de 2 milhões de visualizações, promete explicar “como a Igreja ficou rica”, mas rapidamente se transforma em um ensaio cultural com forte apelo emocional.
O apresentador é um comunicador profissional, com equipe, roteiro e edição elaborada, e o conteúdo é monetizado por anúncios e patrocínios — ou seja, há incentivo para títulos e recortes mais chamativos. Esse enquadramento ajuda a entender por que, em vez de seguir o tema financeiro com método e fontes primárias, ele mistura sentimentos pessoais, costumes de Utah e polêmicas históricas para sustentar uma narrativa mais dramática do que necessariamente equilibrada.
No mérito, várias afirmações exigem contexto. Padrões de vestimenta e conduta sempre foram ensinados como princípios e escolhas do povo do convênio — não como “uniforme de controle” — e variam enormemente fora de Utah.
“Correlação” é a padronização doutrinária típica de organizações globais, não uma tentativa de silenciar o pensamento. O dízimo não é “pay-to-pray”: o culto dominical é aberto e gratuito; o templo requer compromisso de fé, como em outras tradições que têm ritos mais elevados. Sobre recursos: os “números totais” de patrimônio da Igreja são estimativas externas e frequentemente somam maçãs com laranjas. Quanto à política, a Igreja declara neutralidade partidária e pode se manifestar em temas morais sem “dirigir” o voto dos membros.
Por fim, a tese de “controle sobre pessoas” não corresponde à minha experiência nem à de milhões de membros no Brasil e no mundo. Influências existem em qualquer comunidade — família, Estado, escola, mídia, ideologias — e reduzi-las a “lavagem cerebral” é um rótulo pobre para um fenômeno social universal. Minha vivência é de liberdade, convênio e aprendizado. A realidade cultural de Utah, onde o autor estudou e que menciona com frequência, está longe de representar a vida da maioria dos Santos dos Últimos Dias fora dali.
Embora eu não consiga, neste vídeo, abordar todas as questões levantadas no documentário — que tem mais de uma hora de duração —, faço aqui uma tentativa modesta de mostrar que a narrativa dele foi construída com a clara intenção de vender uma história fabricada, baseada em seus próprios preconceitos.
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