De cemitério a Memorial

José Balbino dos Santos Filho nasceu em 06 de Junho de 1963, em Maceió, Alagoas, no bairro de Bebedouro, onde viveu até a idade adulta. Na infância teve forte ligação com a Lagoa Mundaú e com a região do atual Parque Municipal, o que o influenciou a cursar Biologia e Turismo e a tornar-se professor. Na adolescência frequentou bastante o Cemitério de Santo Antônio, aprendendo as rezas e os rituais de preparação dos falecidos para sepultamento. Foi o responsável pela construção e conservação dos jazigos de sua família. Devido ao desastre ambiental consequente da mineração, perdeu seu lar de referência em Bebedouro. Tornou-se membro do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) e líder da luta pela causa do Cemitério de Santo Antônio, que conseguiu transformar em Memorial para garantir sua preservação.

Ficha técnica:
Personagem: José Balbino dos Santos Filho
Entrevistador: Ana Paula Kummer Barbosa
Entrevistador: Elias Melo Costa
Vídeomaker: Arthur Celso
Vídeomaker: Jorge Vieira

O projeto “Memórias que não afundam” é uma iniciativa que faz parte do “Projeto Nosso Chão Nossa História”, com o Museu da Pessoa

Esta organização é parceira do Programa Nosso Chão, Nossa História, uma iniciativa realizada pelo Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais (CGDE) e o UNOPS/ONU voltada à reparação de danos morais coletivos causados pelo afundamento do solo em Maceió. As atividades e ações realizadas pelos parceiros refletem suas próprias abordagens e responsabilidades, alinhadas aos objetivos do Programa.