CONCLUSÃO LIVRO DE AMÓS

Amós anuncia o julgamento de Deus sobre Israel por causa da injustiça social; exploração dos ricos sobre o povo; dinheiro adquirido de forma pecaminosa no santuário; de juízes que julgavam conforme o suborno recebido; os comerciantes que roubavam com balanças enganosas; e a adoração pagã.
CAPÍTULO 1: Amós, um homem que trabalhava como pastor de ovelhas e bois em Tecoa, era agricultor de sicômoros (figo de alta qualidade), nos dias de Uzias, rei de Judá, e Jeroboão, rei de Israel, 2 anos antes do terremoto devastador que marcou a época e a região. O Senhor o envia de Judá a entregar mensagens de arrependimento em Israel, pois o julgamento de Deus viria sobre eles. DAMASCO, por invadir Gileade e matar as pessoas passando trenós por cima; GAZA: por levar os israelitas de sua terra para Edom, fazendo os filisteus sentirem o peso da mão de Deus por terem afligido o povo, e a completa destruição; TIRO: por deportar o povo de Israel para Edom, violar o pacto de fraternidade entre as nações e vender os israelitas como mercadoria; EDOM: por perseguir os israelitas à espada, sendo ambos descendentes de Isaque; AMON: pela atrocidade de rasgar o ventre das mulheres grávidas em Gileade.
CAPÍTULO 2: MOABE: por invadir Edom e desenterrarem os ossos do rei e os queimarem, profanando um corpo sepultado; JUDÁ: por rejeitar as Leis da Aliança e não guardarem Seus estatutos, nem sua identidade de povo escolhido, temente e obediente aos Mandamentos de Deus, e adotar a cultura pagã, explorando ao próximo com enganações proféticas; ISRAEL: pela ganância de seus corações, opressão injusta; imoralidade de pai e filho convivem com a mesma mulher como esposa, a idolatria.
CAPÍTULO 3: os israelitas, povo especial no coração de Deus, por violarem a Aliança sofrerão punições severas. Deus os escolheu de forma incondicional. A eles resta ter uma devoção total a Deus e assim serão abençoados. Mesmo durante o tratamento de Deus, Ele guardará um povo remanescente em Israel.
CAPÍTULO 4: os homens nobres e ricos de Samaria, instigados por suas esposas, oprimiam ao povo; vendendo-o como escravo, trabalhar até a exaustão e morte; para que elas desfrutassem de bens e exibissem riquezas sem fim. Não importavam com os pobres, órfãos e necessitados. A terra de Samaria seria devastada por gafanhotos, exércitos estrangeiros, seca e fogo.
CAPÍTULO 5: lamento de Amós sobre a destruição sobre Israel, em que 90% dos habitantes seriam mortos por causa do pecado, abandonarem o Pacto da Aliança. Amós adverte ao povo a se arrepender e suplicar misericórdias, mas não fizeram. O povo preferiu ir a Betel (adorar falsos deuses), a Gilgal (lugar de adoração pagã, cidade refúgio para pessoas sanguinárias), e passar por Berseba (cidade onde o povo seria provado por Deus). O profeta diz que a dor e a tristeza sobre o povo, que de longe se ouviria o choro da cidade. Dia de escuridão e desespero sobre a terra. Deus levaria Israel ao exilio como oportunidade de abandonar o pecado.
CAPÍTULO 6: Amós chama a atenção dos governantes de Israel e Judá por sua confiança em si mesmos, e os incentiva a relembrar a destruição que estava por vir. Eles, como José, seriam os primeiros a vivenciar as agruras do cativeiro, a morrem queimados.
CAPÍTULO 7: Amós tem 3 visões: 1) formação de um enxame de gafanhotos que devoraria toda a vegetação da última colheita pelos agricultores, após as colheitas do rei. Amós intercede em favor da descendência de Jacó. Deus muda Seu plano. 2) fogo consumidor, que destrói tudo e seca as águas, matando a herança do Senhor. Amós intercede e mais uma vez Deus mudar Seu plano. 3) um fio de prumo, mostrando que a estratégia de juízo e de punição por Deus tem um limite de ações e comportamentos; cada um dará conta de si mesmo diante de Deus no momento do Julgamento. Surge um profeta de profissão, Amazias, diz ao rei Jeroboão que Amós conspira contra ele e a segurança de Israel. Amós mostra a Amazias que sua profissão é a de boieiro e agricultor. Depois entrega a Amazias a mensagem do Senhor, que por aquele comportamento, não seria mais profeta em Israel; que sua esposa se tornaria prostituta na cidade, seus filhos e filhas morreriam à espada; suas terras que seriam repartidas entre estranhos, e ele morreria jogado na terra e Israel seria cativo.
CAPÍTULO 8: Amós tem a visão de um cesto de frutas de verão, significando que o fim dos plantios e colheitas, e breve começaria o tempo de escassez. De forma simbólica, mostra que o tempo de reconciliação de Israel com o Senhor era chegado e o julgamento de Deus recairia sobre o povo; tempo do choro do luto. Fala sobre a balança enganosa, o julgamento iminente de Deus.
CAPÍTULO 9: o juízo de Deus é inevitável. O Senhor dá a Amós a visão da destruição do templo. Já não há mais possibilidade de escape do juízo de Deus sobre a nação. Até os cativos em outras idades, lá morreriam à espada. Mas Deus faria dos poucos remanescentes de Israel, novamente uma nação próspera e abençoada entre os povos da terra.