CANTO DE SAUDADE
Автор: MUSICA & ARTE
Загружено: 2025-12-16
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Título: Canto de Saudade
(Estrofe 1)
Tá doendo esse vazio no peito,
Longe da querência e do rincão,
Sinto falta do fogão a lenha
E do calor aquecendo o coração.
(Estrofe 2)
O mate amargo, cevado na hora,
Na mão de quem sabe partilhar,
Hoje é só lembrança que mora
No silêncio frio do pensar.
(Refrão)
Saudade, que dói sem rodeio,
Do domingo em roda de chimarrão,
Da prosa boa, do olhar faceiro,
Do céu limpo acima do meu chão.
Sou gaúcho, e mesmo em outra estância,
Levo a campanha no meu coração.
Pode o tempo passar, que não murcha
Essa raiz firme da tradição.
(Estrofe 3)
A cidade tem tudo e tem nada,
Falta o canto livre do quero-quero,
Falta a rédea solta da estrada
E o galo cantando cedo no inverno.
(Estrofe 4)
Atropelando a alma, vem a lembrança
Do entrevero e do fogão aceso,
E o ronco da cordeona campeira
Que embalava o tempo sem preço.
(Refrão)
Saudade, que dói sem rodeio,
Do domingo em roda de chimarrão,
Da prosa boa, do olhar faceiro,
Do céu limpo acima do meu chão.
Sou gaúcho, e mesmo em outra estância,
Levo a campanha no meu coração.
Pode o tempo passar, que não murcha
Essa raiz firme da tradição.
(Estrofe 5)
Lembro do boi e do pasto infinito,
O cavalo relinchando na estrebaria,
A fumaça dançando no galpão,
E a carne assando pra nossa alegria.
(Estrofe 6)
Cada canto tem alma e memória,
Tem vida, poesia, emoção e razão
E até o vento, nas curvas do tempo,
Soa no ritmo de uma velha canção.
(Refrão Final)
Saudade, que corta de frente,
Como punhalada no coração,
Mas não há distância bastante
Que me faça esquecer meu Galpão.
Mesmo longe, trago o pago comigo,
Como quem guarda a alma na invernada...
Sou gaúcho, e onde eu estiver,
meu norte será sempre minha querência amada.
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