NOVA ANDRADINA: A FORÇA DO POVO E O LEGADO DO VISIONÁRIO MOURA ANDRADE
Автор: Dela Drone Imagens Aéreas
Загружено: 2025-11-02
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NOVA ANDRADINA: A FORÇA DO POVO E O LEGADO DO VISIONÁRIO MOURA ANDRADE
Era o final da década de 1930, e o Brasil ainda era um país de vastas terras intocadas, selvas que guardavam segredos e oportunidades que apenas os mais ousados conseguiam enxergar. Foi nesse cenário que surgiu um homem visionário, movido pela coragem e pela fé no poder do trabalho. Seu nome: Antônio Joaquim de Moura Andrade, um pecuarista paulista de alma pioneira e coração incansável.
Nascido em 1889, Moura Andrade já havia deixado sua marca no interior de São Paulo ao fundar a cidade de Andradina, símbolo de progresso e prosperidade. Mas seu espírito não conhecia limites. Ele queria mais — queria abrir caminhos em terras ainda selvagens, levar desenvolvimento a lugares onde só se ouvia o som dos ventos e dos rios. E assim, seu olhar se voltou para o então estado de Mato Grosso, região de natureza exuberante e potencial imenso.
Por volta de 1938 ou 1939, Moura Andrade iniciou seu audacioso projeto de colonização. Adquiriu uma vasta propriedade chamada Fazenda Caapora, mais tarde renomeada Fazenda Primavera, localizada nas margens do rio Paraná, em um vale fértil e isolado. Foi ali que ele começou a construir não apenas um porto fluvial — que serviria de base logística para futuras rotas comerciais —, mas também o embrião de um sonho que tomaria forma anos depois: o de criar uma nova cidade, planejada, promissora, vibrante.
Nos anos seguintes, Moura Andrade expandiu suas terras, adquirindo as fazendas Santa Bárbara, Baile, Xavante e Panambi. A visão era clara: preparar o caminho para uma nova civilização agrícola no sul de Mato Grosso, capaz de unir a força do campo à esperança de milhares de brasileiros em busca de um novo começo.
Mas o destino dessa história só se revelaria anos depois, em 1951, quando ele adquiriu oficialmente as terras da Fazenda Baile, que pertenciam à tradicional família Barbosa Martins. Essa família, de raízes profundas no solo mato-grossense, havia deixado um legado de trabalho e respeito à terra.
A partir desse momento, o sonho começou a tomar forma concreta. Nova Andradina, como viria a ser chamada, seria a expressão da coragem de um homem e da determinação de um povo.
No segundo semestre de 1957, Moura Andrade iniciou oficialmente a demarcação de uma parcela da Fazenda Baile. Ali, entre o verde intenso e o som distante dos córregos, ele lançou as bases da futura cidade. O trabalho começou com as primeiras ruas sendo abertas pela Companhia Andrade Ferreira de Souza, e em meio à poeira e ao barulho das enxadas, nascia a esperança.
Foi nesse cenário simples, quase improvisado, que surgiu a primeira escola de Nova Andradina, instalada em um barracão de madeira. As primeiras professoras — Efantina Tables, carinhosamente chamada de Dona Lalá, Katsuko Fujibayashi, Mariko Fujibayashi e Cecília Holanda — tornaram-se símbolos de um novo tempo. Suas vozes ecoavam entre as paredes de madeira e o chão de terra batida, ensinando as primeiras letras e os primeiros sonhos a filhos de colonos vindos de todo o país.
No ano seguinte, em 1958, o barracão deu lugar a um prédio de tijolos, sólido e promissor, batizado como Grupo Escolar Moura Andrade. Era mais que uma escola — era o símbolo de uma cidade que acreditava no poder da educação como base do futuro.
Mas antes que a cidade tivesse nome e estatuto, ela já tinha alma. Famílias inteiras chegavam diariamente, vindas do Nordeste, de São Paulo, do Paraná e de Minas Gerais. Eram migrantes com as mãos calejadas e o coração cheio de fé, que enxergavam naquela terra distante uma chance de recomeço.
As ruas, abertas em meio ao cerrado, começavam a se encher de vida. Casas simples de madeira se erguiam, com varandas floridas e fogões a lenha soltando o cheiro do café fresco. Cada esquina, cada olhar, carregava a certeza de que algo grandioso estava acontecendo.
Foi nesse ambiente de trabalho e esperança que Moura Andrade decidiu eternizar sua própria trajetória. Assim como fez em São Paulo, ele batizou a nova localidade com o nome Andradina, em homenagem à sua família. Mas, para evitar confusão com a cidade paulista, adicionou um prefixo que simbolizava o recomeço: “Nova”. Assim, nascia Nova Andradina, a cidade da nova era, a nova promessa do sul de Mato Grosso.
Em 20 de dezembro de 1958, Nova Andradina foi oficialmente elevada à categoria de vila, distrito e comarca, e em 30 de abril de 1959, sua instalação oficial marcou um momento histórico. A jovem cidade se desmembrava de Bataguassu, ganhando autonomia política e administrativa.
A primeira missa foi celebrada pelo Padre Luiz, na recém-construída Capela do Imaculado Coração de Maria, e aquele dia ficou gravado na memória de todos os presentes.
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