IPCA-15 surpreende: a primeira deflação em 2 anos! É isso mesmo?
Автор: Papo de Bolsa
Загружено: 2025-08-26
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A prévia da inflação oficial medida pelo IPCA-15 de agosto trouxe um resultado que surpreendeu parte do mercado: queda de 0,14%, a primeira deflação registrada em mais de dois anos. Esse movimento chama a atenção porque ocorre em um contexto de forte debate sobre os rumos da economia brasileira e sobre como a taxa de juros pode responder a essa trajetória de preços. Ao longo dos últimos meses, a inflação vinha se mantendo resiliente, mas o IPCA agora mostra sinais de alívio.
No acumulado de 2025, o IPCA-15 registra alta de 3,26% e, em 12 meses, acumula 4,95%, abaixo dos 5,30% observados em julho. O mercado esperava uma deflação um pouco mais intensa, em torno de 0,21%, mas ainda assim o resultado reforça a percepção de que a inflação segue em convergência. Esse cenário é relevante porque impacta diretamente a condução da política monetária e a decisão do Banco Central em manter ou alterar a taxa de juros.
Entre os grupos que mais puxaram a inflação para baixo no IPCA-15 de agosto, destaque para habitação, que recuou 1,13%, em especial pela queda de quase 5% na energia elétrica, influenciada pelo bônus de Itaipu. Alimentação e bebidas também mostraram alívio, com queda de 0,53%, refletindo reduções expressivas em itens como manga, batata, cebola, tomate e arroz. Transportes recuaram 0,47%, ajudando a conter ainda mais a inflação.
Por outro lado, alguns grupos ainda pressionaram o IPCA. Despesas pessoais tiveram alta de 1,09%, enquanto saúde e cuidados pessoais subiram 0,64%, com destaque para higiene e planos de saúde. Educação avançou 0,78%, refletindo reajustes no ensino superior e em cursos de idiomas. Apesar disso, o saldo geral do índice foi negativo, o que mostra um respiro para a economia.
Essa leitura de agosto gera expectativas positivas. Se a inflação continuar nesse ritmo, a economia pode se beneficiar de uma taxa de juros menos restritiva em 2026, já que hoje ela está em patamar elevado para conter pressões passadas. É importante lembrar, porém, que o Brasil convive historicamente com desafios fiscais, que muitas vezes elevam o risco país e mantêm a taxa de juros estrutural mais alta do que em outras economias emergentes.
Em resumo, o resultado do IPCA-15 de agosto reforça que a inflação está cedendo, traz algum alívio para a economia e reacende o debate sobre quando será possível reduzir a taxa de juros. É um dado relevante não apenas para investidores, mas para todos que acompanham de perto os rumos da política econômica brasileira.
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Minutagem:
00:00 IPCA-15 recua em agosto!
00:57 Deflação foi menor do que o esperado
01:56 Queda na energia elétrica foi pontual
06:23 O que esperar da inflação e taxa de juros
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Eu sou Bea Aguillar, analista de valores mobiliários CNPI, educadora financeira e investidora há mais de 12 anos. Se você gosta do meu conteúdo não deixe de se inscrever no canal e deixar seu like!
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