TRUMP; TARIFAS, FORÇA MILITAR, .... PRESSÃO DO CONGRESSO E JUDICIÁRIO QUAL SERÁ A NOVA APOSTA?
Автор: O Dizimista
Загружено: 2025-11-21
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Atualização — 20 de novembro de 2025
Na quinta-feira, o presidente Donald Trump assinou ordem executiva que removeu a sobretaxa de 40% sobre uma larga gama de produtos agrícolas brasileiros — entre eles café, carne, cacau e frutas — medida retroativa a embarques desde 13 de novembro e com previsão de reembolso de tarifas já cobradas. A Casa Branca afirmou que a medida busca aliviar pressões sobre preços domésticos e veio na esteira de negociações diplomáticas com o Brasil, que têm Marco Rubio como interlocutor designado para monitorar e conduzir os diálogos.
Economicamente, a retirada tende a liberar estoques brasileiros represados e exercer pressão para redução dos preços do café e de outras commodities no curto prazo — já houve sinais de queda nas cotações globais após o anúncio. Diplomaticamente, a medida abre espaço para um “pacto provisório” que Brasília e Washington vêm discutindo, mas não resolve outras frentes políticas entre os governos.
Cinco caminhos possíveis para Trump — o que cada um significa e quais os riscos
A seguir, faço uma leitura estratégica das opções que a administração Trump pode seguir a partir daqui. São cenários — não previsões absolutas — explicados com custos, vantagens e impactos políticos.
1) Renúncia induzida (pressão política e acordos) — “forçar a saída”
Descrição: aliados, congressistas ou atores externos usam investigações, combinações parlamentares ou barganhas para empurrar o presidente a abrir mão do cargo sem um processo formal — por exemplo, por meio de acordos que garantam imunidade ou proteção política para figuras-chave.
Vantagens para o sistema: evita crises constitucionais e mantém alguma estabilidade institucional.
Riscos/Probabilidade: alto custo político e legal; depende de atores dispostos a negociar; crearia fratura dentro do partido e forte reação pública.
Impacto internacional: incerteza nos mercados, pressão sobre negociações comerciais (inclusive o acordo Brasil-EUA).
(Contexto: negociações comerciais recentes mostram que ações executivas podem ser revertidas por razões políticas e econômicas.)
2) Renúncia espontânea
Descrição: o presidente decide renunciar por motivos pessoais, de saúde, cálculo político ou para evitar processos.
Vantagens: resolução relativamente rápida da crise; sucessão constitucional previsível.
Riscos: perda de agenda política do movimento; imediato reposicionamento de lideranças; possível reação violenta de bases radicais.
Impacto prático: transição de poder e provável revisão de políticas executivas recentes (incluindo tarificações e rescissions).
(Nota: renúncias presidenciais nos EUA são raras e normalmente ocorrem em contextos de escândalo extremo.)
3) Dobrar a aposta (escalada populista e medidas unilaterais)
Descrição: após concessões (como a retirada da tarifa), optar por intensificar retórica interna, novas medidas protecionistas noutros setores, ou ações executivas mais contundentes para energizar a base eleitoral.
Vantagens: consolidar apoio popular entre eleitores fiéis; criar assunto de campanha.
Riscos: desgaste adicional com o Congresso e o Judiciário; impacto adverso sobre mercados e cadeias de suprimento; risco de alienar aliados internacionais.
Impacto sobre Brasil/Economia: possível reintrodução de medidas setoriais contra parceiros que não avancem nas demandas políticas; nova volatilidade nos preços das commodities.
4) Forçar o poder militar / uso ampliado das forças (coerção interna)
Descrição: tentativa de usar as forças armadas ou mecanismos extraordinários para impor ordens internas (p. ex., interpretação ampla de leis excecionais).
Limites legais e riscos: nos EUA existem barreiras jurídicas significativas — Posse Comitatus e doutrinas que restringem o uso do Exército para atuação policial doméstica — e o uso político das forças geraria crise institucional massiva. Qualquer manobra nesse sentido tende a provocar forte resistência do Judiciário, do Congresso e das Forças Armadas, além de protestos em massa.
5) Recuar e tentar refazer alianças (diplomacia e governança de coalizão)
Descrição: adotar postura pragmática: consolidar ganhos recentes (tarifa retirada), concluir acordos provisórios com parceiros (por exemplo, um pacto comercial provisório com Brasil), fortalecer laços com legisladores moderados e restabelecer confiança internacional.
Vantagens: restaura previsibilidade, reduz custos econômicos; melhora imagem internacional; potencial para fechar acordos permanentes.
Riscos: perde parte do apelo populista radical; pode ser visto como capitulação pela base; exige concessões políticas internas.
Impacto provável: maior estabilidade de curto prazo nos mercados, melhora em índices de confiança e espaço para negociação legislativa.
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