Tratamento em cabeça e pescoço: O que temos no SUS?
Автор: ACBG Brasil
Загружено: 2025-08-16
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No dia 08 de julho de 2025, às 16h, foi realizado o seminário “Da Boca aos Pulmões: Câncer de Cabeça e Pescoço”, no Plenário 7 do Anexo II da Câmara dos Deputados, organizado pela ACBG Brasil com representantes de diversos setores da sociedade e especialistas convidados. O encontro reuniu palestrantes renomados que discutiram desde o panorama epidemiológico — quase 40 mil novos casos por ano no Brasil, dos quais cerca de 60 % diagnosticados tardiamente, resultando em tratamentos mais agressivos e alta mortalidade — até os principais fatores de risco, como tabagismo, álcool e HPV, e a urgente necessidade de implantar diagnósticos precoces e infraestrutura adequada no SUS.
Foram salientadas a importância da implementação prática da PNPCC, a captação do tempo todo para reduzir atrasos no início do tratamento, e o uso de tecnologias inovadoras (como testes moleculares nacionais) para evitar intervenções desnecessárias e melhorar os desfechos clínicos, além da valorização da pré‑habilitação e reabilitação fonoaudiológica como parte integrante da linha de cuidado.
O objetivo central foi transformar diagnósticos tardios e lacunas institucionais em políticas públicas concretas, com participação social ativa, atuação multidisciplinar e articulação efetiva entre sociedade civil e poder público para promover acesso, dignidade e qualidade de vida às pessoas com essa doença.
A Dra. Katia Regina Marchetti, oncologista clínica atuante no Hospital Sírio-Libanês de Brasília e no Hospital de Base do Distrito Federal, apresenta no 5º Seminário CCP uma visão abrangente do tratamento sistêmico para pacientes com doença metastática ou localmente avançada. Ela abre destacando a alta incidência de casos em estágios III e IV (cerca de 90% globalmente e 78% no Brasil) além dos principais sítios metastáticos como pulmão, fígado e osso. Para câncer de tireoide, enfatiza os diferentes subtipos e suas taxas de sobrevida a 5 anos, com destaque para carcinoma papilífero e folicular. A palestra também aborda dados de ensaios clínicos recentes (Keynote 048 e B10), mostrando ganhos em sobrevida global com terapias baseadas em imunoterapia, e enfatiza a necessidade de individualizar o cuidado oncológico, considerando fatores como efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, contexto socioeconômico e os avanços nas diretrizes internacionais (NCCN). Tentando equilibrar eficácia e qualidade de vida, Dra. Katia reforça que a implementação dessas estratégias modernas é essencial para melhorar desfechos em pacientes avançados.
KÁTIA MARCHETTI
Integrante do Comitê Científico da ACBG Brasil
Médica Oncologista Clínica do Hospital Sírio Libanês de Brasília e do Hospital de Base do DF
Supervisora do Programa de Residência em Oncologia Clínica do Hospital de Base do DF
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