Os Salmos na nossa vida - Salmo 9,38-39 (hebraico 10,17-18) - Luz da Vida - 23/11/2025
Автор: Dom José Francisco Falcão
Загружено: 2025-11-26
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Os Salmos na nossa vida - Salmo 9,38-39 (hebraico 10,17-18) - Luz da Vida - 23/11/2025
Dom José Falcão faz uma reflexão sobre o Salmo 9,36-37 (10,15-16) e cita textos de Santo Agostinho e Cassiodoro: Senhor, ouvistes os desejos dos humildes, confortastes-lhes o coração e os atendestes. Salmo 9,38 (hebraico 10,17) “Senhor, ouvistes os desejos dos humildes”, desejos em que ardiam, nas angústias e tribulações deste mundo, aspirando pelo dia do Senhor. “Confortastes-lhes o coração e os atendestes”. Sobre tal disposição do coração, canta-se em outro Salmo: “Meu coração está preparado, ó Deus, está preparado o meu coração” (Sl 56, 8). Afirma o Apóstolo a respeito dela: “E se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos” (Rm 8, 25). Normalmente, não se entenda por ouvido de Deus um membro corporal, mas a potência pela qual atende. Assim, quaisquer que sejam os membros nomeados e que em vós são visíveis e corpóreos, havemos de entender o poder das operações. Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 9, 33 “Devemos notar que em Deus não existe alguma parte física, mas o efeito do seu poder graças ao qual Ele pode escutar é dito “ouvido”; aquilo com que Ele vê, “olho”; e aquilo que Ele cria, “mão”. Essas palavras estão impressas em nossa memória. Nós não podemos deixar de repetir esses conceitos, se [alguém tentar] reformulá-los”. Cassiodoro (490-585) Exposição sobre os Salmos, 10, 38 Para que justiça seja feita ao órfão e ao oprimido, nem mais incuta terror o homem tirado do pó. Salmo 9,39 (hebraico 10,18) “Para que justiça seja feita ao órfão e ao oprimido”, não àquele que se adapta a este mundo, nem ao soberbo. Uma coisa é julgar o órfão e outra julgar a seu favor. Julga o órfão mesmo quem o condena; julga em seu favor quem profere a sentença em benefício dele. “Nem mais incuta terror o homem tirado do pó”. Aqui são indicados os homens já aludidos: “Constitui, Senhor, um legislador sobre eles, e saibam os povos que são apenas homens”. Mas mesmo o homem que nessa passagem se entende estar colocado acima deles será aquele do qual se diz agora: “Nem mais incuta terror o homem tirado do pó”, quando o Filho do homem vier julgar em favor do órfão, que despiu o velho homem. Assim exalta de certo modo o Pai. Depois, dos segredos do Filho, portanto, de quem muito se falou neste Salmo, virão os feitos manifestos do Filho, mencionados ligeiramente no fim do mesmo Salmo. O título trata do assunto da maior parte. O próprio dia da vinda do Senhor pode ser incluído nos segredos do Filho, embora a futura presença do Senhor haja de ser manifesta. Daquele dia foi declarado que ninguém o conhece, nem os anjos, nem as virtudes, nem o filho do homem (Mt 24, 36). Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 9, 34-35 “Perguntas: Se alguém mata um inocente, age com justiça ou iniquamente? Sem dúvida, iniquamente. Então, por que Deus o permite? Considera primeiro se não deves fazer o seguinte: “Reparte o teu pão com o faminto, recolhe em tua casa os pobres desabrigados, veste aquele que vês nu” (cf. Is 58, 7). Tal é a justiça que hás de praticar. Foi o que te ordenou o Senhor: “Lavai-vos, purificai-vos! Tirai da minha vista as vossas más ações! Cessai de praticar o mal, aprendei a fazer o bem! Fazei justiça ao órfão e à viúva! Então, sim, poderemos discutir, diz o Senhor” (Is 1, 16-18). Queres disputar, antes de fazeres o que te tornará digno de discutir por que razão Deus permitiu isso. Não posso, ó homem, te dizer qual é o plano de Deus. Somente te digo que o homem que matou um inocente agiu mal, e não o teria feito sem permissão de Deus; e apesar de que ele agiu mal, Deus não agiu mal por tê-lo permitido. A causa te é oculta deste fato que te abala, acerca desta inocência que te comove. Poderia responder-te por alto: Não seria morto se ele não fosse prejudicial; mas tu o consideras inocente. Poderia dar-te essa rápida resposta. Tu não perscrutarias seu coração, nem discutirias seus feitos, examinarias seus pensamentos, a fim de poderes me retrucar: Foi morto injustamente. Poderia, pois, facilmente responder; mas contrapõe-se a mim um justo, justo sem controvérsia, indubitavelmente o justo, que não tinha pecado e foi morto por pecadores, traído por um pecador. Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 61, 22.
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