A Estranheza de virar quem sempre fomos (e nunca pudemos ser) ⎸Suellen Silva e Larissa Silveira

Hoje eu e minha amiga terapeuta conversamos sobre algo que acontece com muita gente no processo de cura, mas poucas pessoas falam:
o momento em que você não se reconhece mais.

Quando começamos a curar feridas profundas, ressignificar histórias, colocar para fora dores antigas e voltar para a nossa essência… é natural que gostos mudem, músicas mudem, pensamentos mudem.
É como se estivéssemos nos tornando uma nova pessoa — mas, na verdade, estamos apenas voltando para quem sempre fomos antes da dor.

E isso pode ser estranho no começo.
A gente se olha e pensa:
“Por que não gosto mais do que eu gostava?”
“Por que estou diferente?”
“Será que tem algo errado comigo?”

Mas não tem nada errado.
A mudança é um sinal de vida.
É a prova do processo de cura.
É a identidade se reorganizando depois de anos de sobrevivência.

Se acolha.
Se observe.
Se permita se conhecer de novo.

A transformação é um presente de Deus — Ele restaura, Ele reconstrói, Ele devolve a essência que o trauma tentou apagar.

Se essa conversa tocou você, compartilhe com alguém que também está nesse renascer. 💛

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