Cuidado que gera valor do Negócio: Um retrato do RH no Brasil | Fala T&D com Anne Bertoli

O RH virou “a única pessoa que enxerga” na empresa, e a conta do cuidado está caindo toda nele.

No episódio de hoje, Elis Soares e Igor Cozzo recebem a Anne Bertoli, que deixa uma provocação difícil de ignorar: “O que você está gerando para as pessoas que cuidam dentro da sua empresa?”

Se a resposta for exaustão, o recado é direto: cuidado não pode drenar quem sustenta o sistema ou o impacto chega no resultado e na continuidade.

Pergunta objetiva pra T&D, liderança e cultura: qual decisão do último trimestre mais transferiu o “cuidar” para o RH? Foi corte de budget, redução de time, conflitos jogados no colo do RH ou mais um projeto sem pausa?

E qual mudança prática você colocaria em pé já no próximo ciclo para dividir essa responsabilidade com líderes e áreas, de um jeito que vire rotina, não só discurso?

3:33 - Por que falar de cuidado ainda é desconfortável (intangível + falta de repertório)
4:37 - A pergunta que resume tudo: “O que você está gerando para quem cuida?”
5:02 - Se gera exaustão, o negócio entra em risco, cuidado não pode drenar pessoas
5:33 - O cuidado é centralizado (na vida e na empresa), e cai no colo do RH
6:54 - Depois da pandemia: “RH, por favor, cuida” (mais cobrança, pouco suporte)
7:43 - Metáfora “Ensaio sobre a cegueira”: RH como “quem enxerga por todos”
9:14 - O abismo: expectativa altíssima x budget e equipe insuficientes
10:15 - O mito “Uma pessoa de RH para cada 100 colaboradores” e por que isso não se sustenta hoje
13:05 - Cultura no automático: sem intenção, a centralização do cuidado se repete
16:29 - Quando o líder percebe tarde e “terceiriza” o problema para o RH
18:05 - “RH não tem repertório” vira desculpa de quem não quer investir em cuidado
19:05 - Cuidado não é heroísmo: o poder precisa abrir espaço e recursos para o RH
22:50 - “Quem é o RH do RH?”
26:01 - O relatório: 4 insights + 7 movimentos (sem solução mágica, com prática)
28:01 - Pilar 1: decisão institucional — declarar cuidado como estratégico e estruturar o RH
29:21 - Pilar 2: práticas concretas — pausas, uso real de benefícios e tempo protegido
32:04 - Pergunta de cuidado poderosa: “O que esquecemos de considerar?”
37:07 - “Não é convite, é chamado”: cuidado virou questão de sobrevivência do negócio
40:36 - Fechamento: cuidado mútuo, distribuído — não centralizado no RH

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