A História da Banda Calcinha Preta - EP 01
Автор: Aparecido Santana
Загружено: 2022-01-04
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A verdadeira História da Banda Calcinha Preta
A Calcinha Preta surge em dezembro de 1995. Naquele ano, o menor estado da federação criava uma nova banda de forró; e não qualquer uma, era aquela que abalaria o gênero musical. O projeto surgiu de uma banda baile chamada “Santa Rosa”, sediada na cidade sergipana de mesmo nome. Quem administrava o grupo era o empresário Ulisses Andrade, porém, quando houve a transformação para o ritmo de forró, eis que aparece um personagem que mais tarde se tornaria protagonista do cenário forrozeiro. Tratava-se de Gilton Andrade, primo de Ulisses, um visionário que teria papel importante no forró eletrônico.
A definição do nome, que no mínimo é inusitado, tem duas explicações, e não há um consenso sobre qual das duas foi preponderante para a escolha, talvez ambas. A primeira delas é a de que o grupo, assim como muitos do gênero, surgiu de uma banda Forró Maior, que fez muito sucesso na década de 1990, com nome de “Calcinha Preta”. A segunda é a de que Gilton Andrade era colecionador de calcinhas pretas. O nome foi submetido a uma pesquisa na internet e o público aprovou.
Os dois primeiros vocalistas foram recrutados da antiga banda baile: o saudoso Sidney e Luciana Linhares. Eles interpretaram as primeiras canções da banda aracajuana. Para criar a identidade sonora, o grupo contou com a parceria de um experiente produtor musical, Natinho da Ginga, que à época já tinha meia década de experiência no forró eletrônico.
O segundo CD tinha uma ideia semelhante à do grupo Somzoom, a de promover bandas do mesmo grupo empresarial. Porém, foi um fiasco a tentativa de lançar o Forrozão da Condenada. Mas, apesar da estratégia fracassada, a Calcinha conseguiu emplacar a música Onde o Sonho Mora, que a fez ganhar projeção nas regiões Norte e Nordeste:
No terceiro CD, o grupo contava com formação diferente. Luciana não fazia mais parte da banda e, para ocupar a vaga dela, chegaram Jennifer Martins, Alexandre Melo (Xandy) e logo depois Malba. O CD foi o primeiro gravado ao vivo, em apresentação realizada no Parque de Exposições de Aracaju. O álbum vendeu 250 mil cópias, garantindo o primeiro disco de ouro.
Entre saídas e retornos de cantores, a Calcinha contabiliza dezenas de artistas e, desta forma, nesta história não iremos tratar sobre todos eles. Mas não poderia deixar de destacar a contratação de cinco cantores:
Danieu Diau, Paulinha Apelha, Silvania, Raied Neto, Berg Rabelo
A banda começa atingir o seu auge a partir dos anos 2000, rompendo com a linhagem estilística do forró eletrônico dos anos 1990, ao evidenciar as guitarras elétricas.
A sintonia dos cantores também fazia a diferença, com as duplas Paulinha-Neto e Silvânia-Daniel. Isso até fez com que muitos achassem que, além da banda, existia algum tipo de relação entre os dois.
Paulinha e Neto ficavam com a sensualidade da banda. Eles se juntavam ao ballet e dançavam, animando o show. Para fazer jus ao nome, a pecinha de roupa, a calcinha, sempre aparece no palco, principalmente nas mãos de Paulinha.
Tantas novidades e estratégias fizeram com que as apresentações fossem disputadas pelo público e que muitos CDs fossem vendidos. A Calcinha Preta era presença em festas públicas, exposições agropecuárias e casas de forró da região.
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