Viagem de Poço Verde até Simão Dias - Parte 02 🚀🔥

A viagem de Poço Verde até Simão Dias, naquele período noturno, foi quase uma aventura de sobrevivência — ou melhor, uma expedição guiada pelo faro, porque depender do farol da Bros 2012… só rindo mesmo. Aquela luz parecia mais um vaga-lume cansado do que um farol de verdade. Iluminar a estrada? Nem pensar. Se brilhasse mais um pouquinho, talvez desse pra enxergar o painel da moto — e olhe lá.

Saí de Poço Verde com aquela mistura de coragem e teimosia típica de quem já conhece a estrada, mas subestima a escuridão. O vento da noite batia no rosto, e a estrada parecia não acabar nunca. Cada buraco que surgia de surpresa era um teste para o coração; cada curva, um desafio pra intuição. E lá ia eu, guiando pela memória, pelo instinto e pela fé — porque ver, mesmo, não dava.

O silêncio do caminho só era quebrado pelo ronco da Bros e pelos meus pensamentos perguntando: “quem foi o gênio que achou que esse farol serve pra alguma coisa?”. A lua até tentou ajudar, mas a coitada também não dava conta de tanta escuridão. No fundo, eu já estava rindo sozinho da situação — porque, se não fosse pra rir, era pra chorar.

Mesmo assim, a viagem teve seu charme: o vento frio, o céu estrelado, a sensação de liberdade e aquele clima de aventura improvisada. E quando finalmente cheguei em Simão Dias, a sensação foi de vitória: eu, a Bros 2012 e o farol que… bom, só estava ali por decoração.

No final das contas, foi na raça, no instinto e — claro — no faro. rsrs
2025