Mamy blus oh
Автор: Tabuleiro Produções
Загружено: 2020-04-13
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Nascido na província de Sonaco, na Guiné Bissau, em 1955, Ramiro Naka apresenta-se desde os 15 anos, fazendo música com uma mistura de gêneros variados da percussão, todos reunidos em torno do mesmo estilo: o Gumbé. Gênero musical que nasceu da junção de alguns ritmos da Guiné Bissau, o gumbé é tocado com grandes tambores e a cabaça, e também conta com uma dança de energia contagiante. Conhecido no seu país natal como " Rey d´ Gumbé" , Naka é um artista internacional, músico, instrumentista, griô, escritor, comediante e ator radicado na cidade de Salvador, Bahia.
Por ser um músico eclético com 40 anos de carreira, Naka traz, nas suas músicas, as tradições africanas, a fraternidade brasileira e a herança portuguesa, em diferentes linguagens da África (mandinga, fula, crioulo e manjaco) , assim como inglês, francês e português. Por onde passa, conta suas histórias e experiências com sua ancestralidade.
Ramiro Naka considera os guineenses “afro-latinos”. Essa perspectiva compreende a música guineense como uma mescla de tradições africanas, do legado colonial português, da fraternidade brasileira e do parentesco com o Caribe. Incapaz de escolher entre a música africana e portuguesa, Ramiro se expressa através do fado, da rumba e da salsa, sem perder a força da tradição africana com sua guitarra "Klyn Klyn', que tem afinação e emite sons especiais.
O álbum “Tchon Tchoman”, lançado na década de 1990, foi editado pelo mesmo produtor de Bob Marley e teve uma repercussão internacional estrondosa, que lançou a imagem da Guiné Bissau para o mundo. Com cerca de uma dezena de álbuns editados, Ramiro Naka lançou em 2014 “Gumbé blues Kréol”. Em 2015 criou em Bissau o “Naka Espaço Cultural”, com intuito de criar oportunidades para artistas e promover a música guineense; também organiza um festival de Rap e Gumbé.
Vivendo atualmente na Bahia, Ramiro Naka soube partilhar, durante a sua ausência, a cultura de seu país com o público europeu. Seu apego ao Gumbé se expressa em seus álbuns, que constituem uma verdadeira homenagem a esse estilo que se tornou indissociável da sua carreira. Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif, Ramiro Naka é um artista interventivo multifacetado atento à causa e à cultura bissau-guineenses. Hoje Ramiro Naka tem uma história de amor pelas suas caminhadas pelo mundo da Guine Bissau passando por Portugal, Franca e agora Brasil onde encontrou um pedaço da África.
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