Pery Fogaça (Emílio Fogaça) - 32º Ronco do Bugio
Автор: Emílio Fogaça
Загружено: 2025-08-31
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Músicos:
Léo de Abreu (violão);
David Fritsch (violão e vocal);
Maurício Brandão (recitado e narração);
Emílio Fogaça (gaita e interpretação);
Gabriel Castilhos (gaita ponto e vocal);
Bruno Rauber (baixo e vocal);
Vitor Vargas (bateria);
Pery Fogaça
Uma estampa de Rio Grande,
já tem poucos desta raça,
traz no meu peito a saudade
do meu avô Pery Fogaça.
De tirador sobre o cinto,
camisa da cor da paz,
um relógio na algibeira...
Mui bem trajado no más.
Num pingo bem encilhado,
com toso destopeteado,
um cabresto à meia-orelha
e uma badana de pardo.
Relhador do seu feitio.
O estalo era um trovão,
que ecoava no capão
da Fazenda do Corisco.
No pescoço, noite estrelada.
Lendário lenço rateiro!
Na alma a simplicidade
e a honra do homem campeiro.
Setenta vacas de leite.
Conhecia a terneirada
e não errava um apojo
já na primeira tirada.
Falava das campereadas,
das tropeadas com cargueiro,
das lidas com parelheiros,
corcóveos e carreteadas.
Castrador de gado e potro
formado por este pago.
Na sua gaitinha de boca
tocava até o “Mate Amargo”.
Fez fletes pra toda lida.
Num socado, garrador.
Não se dizia saidor,
mas nunca ficou em rodada.
No pescoço, noite estrelada.
Lendário lenço rateiro!
Na alma a simplicidade
e a honra do homem campeiro.
Nos rodeios foi premiado
com troféus e amizades.
Laçou sem perder o tiro
até os oitenta e seis de idade.
O laço era um brinquedo,
pra pealar não tinha lado.
Armada grande e três rodilhas
Para um lindo reborqueado.
Como se fosse um guri,
treinava com a moçada
que ia laçar vaca parada
na casa do Seu Pery.
Montado no pingo Lorde,
há de estar nos pagos de Deus
laçando de pai e filho
e cercado pelos seus.
No pescoço, noite estrelada.
Lendário lenço rateiro!
Na alma a simplicidade
e a honra do homem campeiro.
Gaúcho por natureza
era a própria tradição,
a mais pura inspiração
para um tradicionalista.
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