Porto de ELIS (AudioDescrição) - Uma Viagem à Diversidade da Arte
Автор: MEDICAL TV
Загружено: 2025-06-21
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O documentário Porto de Elis retrata um capítulo marcante da cena cultural, social e comportamental do Rio Grande do Sul entre os anos 84`s e começo dos 94`s. Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio de edital da Prefeitura de Caxias do Sul, a produção resgata a história de um espaço que marcou uma época de efervescência artística e social. A produção executiva e direção é de Flavia Gazola, roteiro de Renato Del Campão e desenho de som de Ricardo Severo.
Situado nos altos da Avenida Protásio Alves, no bairro Petrópolis em Porto Alegre, o Porto de Elis funcionou como um teatro bar entre 1984 e 1994, período que coincide com o fim do regime militar e o movimento das Diretas Já. O espaço foi palco de uma cena vibrante, onde criatividade, cultura, descontração, cooperação e inclusão eram características predominantes. O documentário revela o ambiente e as pessoas que frequentavam o local, incluindo referências à Rádio Ipanema, à Avenida Osvaldo Aranha e ao Bar Ocidente, que compunham um cenário único de diversidade.
Ao longo de sua trajetória, o Porto de Elis recebeu muitas bandas do Rock Gaúcho, quando muitas estavam começando sua trajetória naquele palco. O espaço atraía um público de todas as classes sociais, etnias, gêneros e opções sexuais, numa atmosfera livre de preconceitos. Greice Gianukas, atriz que apresentou a peça Não quero droga nenhuma por lá, destaca: “Não havia preconceitos”. A peça foi um grande sucesso, levando o grupo a se apresentar nas principais cidades do país. Adriana Calcanhoto também iniciou sua trajetória artística no Porto de Elis, afirmando: “Eu fui me inventando com a invenção do Porto de Elis”.
O espaço foi responsável por revelar e promover nomes importantes, como Fernanda Abreu, Banda Luni com Marisa Orth, Zélia Duncan, Dulce Quental, Cássia Eller, além de estrear produções inovadoras como Carrie, a Histérica, o primeiro besteirol do teatro gaúcho, e o grupo de dança Baletto, que revolucionou a cena de dança no Rio Grande do Sul. Ainda na época, Fernanda Chemale realizou sua primeira exposição fotográfica com imagens de rock e do projeto Segunda Sem Lei, uma iniciativa dos músicos Egisto Dal Santo e Claudio Calcanhoto que promovia acesso às diversas bandas de rock e tendências culturais.
O documentário também destaca a importância do VHS na democratização da produção audiovisual, além de mostrar como o Porto de Elis foi pioneiro na instalação do Primeiro Circuito Interno de TV em bar, onde Flavia Gazola produzia comerciais, shows interativos e vídeos de ficção, ampliando o alcance da cultura na época.
Reconhecido nacionalmente por sua relevância, o Porto de Elis também influenciou a moda, os costumes e o comportamento em Caxias do Sul, com a abertura de uma filial, reunindo diferentes tribos e estilos, conforme relata o colunista João Pulita, do Jornal Pioneiro.
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