Besouro Arlequim, serra-pau Arlequim, besouro serrador 🐞 (Acrocinus longimanus)
Автор: Guilherme do mato
Загружено: 2025-10-17
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Acrocinus longimanus (denominado popularmente, em português (BRA)ː arlequim, arlequim-da-mata, arlequim-grande,[6][7][8][9] arlequim-de-caiena,[10] besouro-da-figueira[6][10][11][12] e broca-da-jaqueira;[10][13] em castelhanoː escarabajo arlequín (COL; VEN),[10][14] aserrador arlequín (VEN), arlequín de cayena (ARG);[10] em inglêsː harlequin beetle)[3][10][15] é um inseto da ordem Coleoptera e da família Cerambycidae, subfamília Lamiinae;[1][2][3] um besouro cujo habitat são as florestas tropicais da região neotropical,[3] desde o sul do México até o Brasil e norte da Argentina, incluindo as ilhas caribenhas de Trindade e Tobago;[14] mas não avistado no Chile e no Uruguai.[16]
A espécie fora descrita em 1758, por Carolus Linnaeus, com a denominação Cerambyx longimanus, em sua obra Systema Naturae (com sua localidade-tipo descrita como America), sendo a única espécie do gênero Acrocinus (táxon monotípico), criado por Johann Karl Wilhelm Illiger em 1806;[1][4][5][17] apresentando dimorfismo sexual aparente, com machos possuindo suas pernas anteriores muito mais desenvolvidas que as das fêmeas, chegando a atingir duas vezes o comprimento de seus corpos[7][18][19] e podendo exibir certo grau de curvatura e cerca de 15 centímetros;[3][14][16] daí provindo o seu epíteto específico latinoː longimanus.[15] Está relatado que eles usam suas pernas dianteiras em brigas com outros machos para monopolizar locais adequados de acasalamento e para a oviposição das fêmeas, mantendo suas pernas perpendiculares ao corpo e dando cabeçadas e mordidas em seus rivais.[3][20]
Descrição
Machos e fêmeas possuem a mesma coloração vistosa,[18] porém eficiente para se camuflar na casca dos troncos cobertos de líquens e fungos das árvores onde se aninham;[15] sendo besouros grandes, com comprimento de corpo variando de 4,3 a 7,5[16] ou 7,6[15] centímetros e dotados de antenas pretas e filiformes, mais longas que o comprimento do corpo, com pequenas manchas alaranjadas nas suas junções; além de protórax com tubérculos longos, em forma de espinhos, um de cada lado, e élitros com fundo preto e padrões simétricos em amarelo-esverdeado a laranja-avermelhado (o que lhes valeu a denominação de "arlequim"), além de serem cobertos por densa pubescência.[9][16] O comprimento das pernas dianteiras dos machos é duas vezes maior que o comprimento das pernas dianteiras das fêmeas, que não apresentam a grande curvatura dos machos em sua porção superior.[14][21]
Este inseto é capaz de produzir um som audível aos seres humanos, quando manipulado ou importunado.[22]
Biologia
Indivíduos adultos de Acrocinus longimanus possuem atividade diurna, mas também são atraídos pela luz artificial noturna.[14][15] Sobre sua biologia escreveu Gregório Bondar, no texto "Novos pormenores sobre a biologia do arlequim-da-mata" (publicado em Chácaras & Quintais, São Paulo, vol. 34, p. 245-247, 1926),[23] que esta espécie dá preferência por árvores definhadas ou em vias de se extinguir, atingidas pelo fogo, machado, ou recém derrubadas e que, na falta destas, podem aceitar árvores em perfeita saúde,[18][19] também dando a sua maior preferência por árvores da família Moraceae.[3] Nelas, as fêmeas desovam em média 11 e podendo variar, sua postura, de 8[21] a 20 ovos brancos e compridos; fazendo incisões horizontais de 2 centímetros, nos troncos, com suas mandíbulas e voando, depois, para outras paragens.[18][19]
As larvas nascem entre 6 a 8 dias após a postura e se desenvolvem por 1 ou 2 anos até atingir a maturidade, fazendo galerias logo abaixo da casca e que aumentam com seu crescimento até atingir o lenho; possuindo, as larvas, uma forma cilíndrica, levemente ovalada,[21] e medindo até 14 centímetros de comprimento quando desenvolvidas.[19] A serragem decorrente desta atividade é expelida pelos orifícios de abertura, na casca, e se acumula na base dos troncos,[18][19] até a formação da pupa; sendo que fêmeas as apresentam um pouco menores do que os machos.[21] Antes da metamorfose a entrada da galeria é vedada contra o ataque de predadores.[18] Os adultos são principalmente herbívoros, mas há casos em que se alimentaram de excrementos de animais.[9][14]
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