Shirati Luo Voice Jazz Band - No Title (OK 605, A) | 🇰🇪, 1974

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Shirati Luo Voice Jazz Band são uma das raízes da música identitária do Quénia: fundado por Daniel Owino Misiani, conhecido como o "avô" do género musical benga, o grupo foi um dos mais importantes nomes da cultura queniana da segunda metade do século passado. Luo, na nomenclatura, refere-se a um dado lugar.

"O Benga é um género musical da música popular queniana. Evoluiu entre o final dos anos 1940 e final dos anos 1960, em Nairobi. Os "Luo", grupo étnico que habia, entre outras zonas, o Quénia, há muito tempo que tocam uma lira de oito cordas chamada nyatiti no seu quotidiano, e "guitarristas" da área tentaram imitar o síncope das melodias do instrumento. Assume-se com um género altamente dançável, onde a importância das guitarras - bem como o seu comboio distorcido - é fulcral e por aí que começa o seu poder de contágio.

Este single trata-se de uma edição comercializada em Moçambique em 1974; os títulos das músicas não estão identificados no disco, mas não é preciso saber nada de nada para nos perdermos nestes ambientes labirínticos de muita repetição e "desrepetição".

en
Shirati Luo Voice Jazz Band are one of the roots of Kenya’s identity music: founded by Daniel Owino Misiani, known as the “grandfather” of the benga musical genre, the group was one of the most important names in Kenyan culture in the second half of the last century. Luo, in the name, refers to a specific place.

“Benga is a musical genre of Kenyan popular music. It evolved between the late 1940s and the late 1960s in Nairobi. The Luo—an ethnic group that inhabits, among other regions, Kenya—have long played an eight-string lyre called the nyatiti in their daily lives, and guitarists from the area tried to imitate the syncopation of the instrument’s melodies. It is considered a highly danceable genre, where the importance of the guitars—as well as their distorted accompaniment—is central, and that is where its infectious power begins.

This single is a release that was marketed in Mozambique in 1974; the song titles are not identified on the record, but you don’t need to know a thing to lose yourself in these labyrinthine atmospheres of much repetition and ‘un-repetition.’"

Side A.



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