MOISÉS: A história não contada do Êxodo

" De tempos em tempos, o Criador envia ao mundo físico espíritos incomuns, com a finalidade de dar novos rumos à evolução da humanidade. Moisés foi um desses grandes homens. Caso sua missão não tivesse sido realizada com êxito, talvez ainda estivéssemos escravizados às trevas insensatas do politeísmo" .

Engana-se quem pensa que Deus se curva aos caprichos humanos. Aos olhos dos homens imprevidentes, pode parecer que o acaso reina, mas aquele que já conquistou a sabedoria espiritual compreende que o mundo físico é regido por sábias leis que promovem paulatinamente a evolução espiritual que nele vive. Akenaton, faraó filho do sol, foi morto, e sua memória espesinhada pela ignorância dos homens. Entretanto, a vontade divina não se dobrou à rebeldia de uma humanidade ainda imatura. Se a mensagem amorosa do Deus Atom não foi compreendida, então fez-se necessária a intervenção da dor, que agiu decisivamente no processo de retificação espiritual das almas em evolução na Terra, preparando a humanidade para o advento de Jesus.

A dor e os problemas da vida somente se fazem presente, se estamos pelo caminho do erro, renegando as sábias ofertas de luz dos planos superiores. A mensagem de Aton, o memorável deus único de Akhenaton, foi desprezada pela orgulhosa nação egípcia de outrora, escrava de seus caprichos e vaidades. Mas não havia mais tempo. No século XIII a.C. chegaram ao fim a época do politeísmo infantil e do culto aos deuses com corpo de homem e cabeça de animal. Criança em que o homem se debateu por vários séculos, fruto de sua primitiva cultura e passado espiritual. Em vista disso, os celestes emissários divinos, seguindo os desígnios do Criador, enviaram ao mundo físico o grande legislador, com sua perseverança e ousadia incomuns dobraria a qualquer preço todos que se opusessem à concretização de sua missão.

Sob o teto ricamente ornamentado com ouro e lápis, Lazuli, palácio de Ramses, o grande farol do Egito, nasceria a indefesa criança que assombraria o mundo por todas as gerações futuras. Sua obstinação em criar uma nova e forte nação, pontuaria um único Deus e seguiria um código moral renovador, diferenciando-a de todos os povos de sua época. Este grande líder espiritual não aceitaria jamais a morte de um homem. A imposição grosseira das crenças politeístas. Com uma determinação sem igual, Moisés transformou radicalmente o mundo em que viveu, comprovando que o homem não é apenas produto do meio em que vive, mas sim uma arma imortal encarnada no mundo físico para executar uma missão delegada por Deus. Aqueles que tiveram olhos para ver, que vejam.

O grande Deus Aton enviou ao solo físico um grande conhecido que libertaria Israel do jugo egípcio


(EDGAR AMOND:
Gênesis é o primeiro livro de uma série de cinco, em tateuco, escrita pelo profeta em épocas diferentes de sua longa e trabalhosa peregrinação na terra. Para muitos historiadores, Moisés não escreveu pessoalmente esses cinco livros, mas somente o primeiro. Seus ensinamentos foram deturpados e acomodados pelo sacerdócio hebreu, segundo suas conveniências de dominação religiosa, exatamente como aconteceu e ainda acontece com Jesus. Moisés, além de sua elevada condição espiritual, era um personagem notável, admirável, importante condutor de homens, digno de tarefa planetária que lhe foi atribuída por Deus. E essas são as razões pelas quais a tradição mosaica merece toda fé, mormente no que se refere à autenticidade dos acontecimentos).