Do Julgamento à Gratidão — Uma Viagem que Transformou!

Hoje, uma corrida trouxe lições que eu não esperava - lições sobre autenticidade, medo do julgamento e onde realmente mora a felicidade.

Saí da rotunda do Camama com cinco passageiros. A avó das três adolescentes estava doente, em pé na paragem, enquanto as netas tentavam protegê-la do sol e do cansaço. Já dentro do carro, uma das meninas notou que estava a ser filmada e sorriu nervosa:

“Tio, a minha roupa não está boa… e os meus colegas vão ver.”

Naquele instante percebi o que muitas vezes nos prende: vivemos condicionados pelo olhar alheio. Ela queria caber num padrão que não era o dela - e, ao fazê-lo, perdia-se. Eu apenas disse o que penso há muito tempo: não tenhas vergonha de nada que você é ou tem - o Criador fez-te assim por um propósito.
Somos chamados a cumprir uma missão, não a viver para a aprovação dos outros.

Durante a viagem houve espaço para perguntas sinceras: um jovem perguntou se eu era pastor, pela forma como eu falava e fazia-lhes pensar e a minha personalidade. Quando perceberam que eu fazia aquela corrida sem cobrar, os olhares mudaram — da surpresa nasceu gratidão. Antes de saírem, disseram palavras que me tocaram: “A sua fala mudou coisas dentro de nós. Deus te abençoe.”

Saí dali com uma certeza reforçada:

A felicidade começa dentro — não na aceitação dos outros.

Ser autêntico é um acto de coragem e serviço.

Um pequeno gesto de amor pode libertar alguém do peso do julgamento.

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Que estas histórias nos tornem mais humanos — e que a nossa autenticidade ilumine quem caminha ao nosso lado.