O DESASTRE DO VOO LAMIA 2933: O ERRO FATAL QUE MATOU UM TIME DE FUTEBOL

O DESASTRE DO VOO LAMIA 2933: A ÚLTIMA JORNADA DA CHAPECOENSE
A Chapecoense vivia o auge de sua história. O clube catarinense, que havia subido da Série D à Série A em poucos anos, conquistou uma vaga na final da Copa Sul-Americana de 2016 — um feito inédito. O destino era Medellín, na Colômbia, onde enfrentaria o Atlético Nacional.

Com a empolgação de um clube pequeno prestes a alcançar a glória continental, jogadores, comissão técnica, jornalistas e convidados embarcaram no voo charter LaMia 2933, operado por uma empresa boliviana conhecida por transportar equipes esportivas pela América do Sul.

A aeronave escolhida foi um Avro RJ85, já antigo, com autonomia de voo limitada. Desde o início, a escolha da rota causava preocupação: o plano de voo previa ir direto da Bolívia até Medellín, sem escalas para reabastecimento, mesmo com o combustível no limite da autonomia da aeronave.

Ainda assim, o voo foi autorizado. A bordo, a atmosfera era de alegria, expectativa e emoção. Ninguém imaginava que aquela jornada histórica terminaria em tragédia.

Nas horas seguintes, o avião cruzaria os céus da América do Sul até se aproximar da Colômbia — e dos seus derradeiros momentos.