QUAL O EQUILÍBRIO PERFEITO ENTRE MULHERES E TRABALHO?

Vivemos numa era em que o homem foi ensinado a dividir-se. A acreditar que, para ser bem-sucedido, precisa abandonar algo essencial — ou o fogo que o move, ou o coração que o humaniza.

Crescemos ouvindo que é impossível ter ambos: um propósito sólido e uma mulher que caminhe ao lado. E assim, uma geração inteira de homens se tornou órfã de equilíbrio.

O homem moderno trabalha como uma máquina. Produz, acumula, vence. Mas à noite, quando o barulho cessa e a cidade dorme, o silêncio o acusa: de que adianta conquistar o mundo se ninguém te espera quando você volta para casa?

Do outro lado, há os que se perdem nas mulheres — seduzidos pela doçura, pelo drama, pela promessa de companhia — e se esquecem de construir algo maior que o próprio desejo. Tornam-se dependentes de aprovação, frágeis diante do afeto, escravos de emoções que os dominam.

O equilíbrio não está em escolher entre o trabalho e as mulheres. Está em entender que ambos exigem o mesmo homem: presente, íntegro, desperto. O homem que sabe o que quer, que não busca em nenhuma mulher o sentido que ele próprio se recusa a criar.

Trabalhar é afirmar a própria existência no mundo. Amar é partilhar essa existência com alguém que não tenta moldá-la. Uma mulher não é uma recompensa, é uma companhia. O trabalho não é uma prisão, é um campo de batalha. E aquele que domina ambos — o amor e o ofício — torna-se senhor de si.

O homem que entende isso não é dividido. Ele não corre atrás de aplausos nem de validação. Ele constrói, e ao construir, atrai. Ele ama, e ao amar, continua livre.

O equilíbrio perfeito entre mulheres e trabalho não é uma fórmula. É um estado de consciência. É o ponto em que o homem deixa de ser refém do que o mundo espera dele — e passa a viver como aquilo que sempre deveria ter sido: um ser inteiro.

Sem Mimimi.

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