Polícia Federal indicia ex-secretários de Wilson Lima por esquema de fraude nas eleições no Amazonas
Автор: Canal92AM
Загружено: 2025-08-27
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A Polícia Federal concluiu, na manhã desta quarta-feira (27), o inquérito da Operação Tupinambarana Liberta, que investigou um esquema de crimes eleitorais durante as eleições municipais de 2024, em Parintins (AM). Cinco agentes públicos foram formalmente indiciados pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral e abolição do Estado Democrático de Direito.
O grupo, que incluía secretários estaduais e comandantes policiais, utilizou a estrutura do governo do Amazonas e o apoio de facções criminosas para manipular a disputa pela prefeitura.
Esquema envolveu máquina pública e ameaças a eleitores
A investigação apurou que os acusados — identificados como Marcos Apollo (ex-secretário de Cultura), Fabrício Cyrino (ex-secretário de Administração), Armando Silva Do Valle (ex-presidente da Cosama), Jackson Ribeiro (ex-comandante da Rocam) e Guilherme Navarro (ex-comandante do COE) — atuaram para beneficiar a candidatura de Brena Dianná (União Brasil).
As práticas incluíam:
Compra de votos e intimidação de eleitores em áreas controladas por facções;
Impedimento da circulação de candidatos opositores;
Omissão deliberada de agentes públicos para facilitar fraudes;
Monitoramento de adversários políticos e até de equipes da PF para obstruir investigações.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, que decidirá sobre as ações judiciais.
As penas somadas por conta do esquema podem chegar a 20 anos de prisão.
Flávio Antony: o “homem de ouro” de Wilson Lima citado no caso
Apesar da exoneração dos cinco investigados, Flávio Antony, braço direito do governador Wilson Lima (União Brasil) e alto funcionário da Casa Civil, manteve seu cargo mesmo com seu nome envolvido nas investigações. Antony apareceu em reuniões com os indiciados articulando apoio à candidata Brena Dianná. Ele era cotado para uma vaga no Tribunal de Justiça do AM via OAB, mas teve sua indicação rejeitada por falta de requisitos.
A persistência de Antony no governo contrasta com a demissão dos outros envolvidos, levantando questionamentos sobre a transparência da gestão estadual.
Operação mobilizou forças nacionais e expôs risco à democracia
A operação, deflagrada em 3 de outubro de 2024, contou com apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Amazonas e mobilizou 50 policiais federais. Seu nome, “Tupinambarana Liberta”, faz referência à identidade cultural de Parintins (conhecida como Ilha Tupinambarana) e simboliza a luta pela liberdade eleitoral na região.
Além das medidas judiciais, a Justiça Eleitoral determinou a proibição de acesso dos investigados a Parintins, restrição de contato com coligações partidárias e o reforço do efetivo policial federal durante o pleito para garantir votação segura.

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