QUANDO? (Será Que Ainda te Vejo...)

“Quando?” é o eco de uma pergunta que todos já fizeram em silêncio.
Quando a dor passa? Quando o amor volta? Quando a vida volta a ter cor?
Essa faixa nasce entre o peso do tempo e o sopro da esperança — um trap poético sobre espera, destino e recomeço. Cada verso é um retrato do instante em que a mente duvida, mas o coração insiste. A batida leva o ouvinte pra dentro de um espaço sem hora marcada, onde a saudade e o desejo dançam lado a lado, e o futuro parece um mistério ainda por escrever.

Letra:

Quando foi que o tempo deixou de esperar?
Quando o “nós” virou pó no ar?
Tantas promessas jogadas ao vento,
e o que restou foi só pensamento.
Quando o toque virou lembrança fria,
a voz sumiu na melancolia.
O relógio segue, mas eu não sigo,
cada hora tua ainda vive comigo.
Quando o amor virou fotografia,
emoldurado na parede vazia.
Tento sorrir, mas o peito não mente,
há um buraco onde o sol era quente.
Quando as palavras perderam o som,
e o silêncio virou nosso tom.
Caminhei mil ruas, voltei pro começo,
no mesmo ponto onde te reconheço.

Quando o sol voltar, será que ainda te vejo?
Ou o tempo vai levar o meu desejo?
Quando o som do coração parar de doer,
talvez eu aprenda o que é te esquecer.

Quando o espelho me mostra vazio,
é teu reflexo que traz arrepio.
As noites sussurram teu nome baixinho,
como se o vento guardasse o caminho.
Quando o amanhã pesa demais,
me escondo nas dores que o ontem traz.
Revivo os instantes que o tempo levou,
tentando lembrar quem eu já sou.
Quando o céu escurece sem razão,
me pego falando com o coração.
Ele ainda insiste, mesmo cansado,
em chamar por quem já foi passado.
Quando o perdão não quer chegar,
e o destino finge não escutar,
eu entendo que amar é se perder,
mesmo sabendo que pode doer.

Quando o sol voltar, será que ainda te vejo?
Ou o tempo vai levar o meu desejo?
Quando o som do coração parar de doer,
talvez eu aprenda o que é te esquecer.

Quando o vento soprar devagar,
E o tempo quiser descansar,
Talvez eu me lembre de olhar,
Pra tudo o que deixei passar.
Quando o céu resolver se abrir,
E o medo parar de insistir,
Talvez eu consiga sorrir,
E o sol volte a me seguir.
Quando a chuva tocar o chão,
Lavando a minha contradição,
Talvez eu entenda o perdão,
Que mora dentro do coração.
Quando a noite for só silêncio,
E o mundo se tornar pequeno,
Talvez eu encontre o aceno,
De tudo o que ainda é ameno.
Quando o tempo cansar de correr,
E o relógio quiser se perder,
Talvez eu aprenda a viver,
Sem medo de me esquecer.

Quando o sol voltar, será que ainda te vejo?
Ou o tempo vai levar o meu desejo?
Quando o som do coração parar de doer,
talvez eu aprenda o que é te esquecer.
Quando o sol voltar, será que ainda te vejo?
Ou o tempo vai levar o meu desejo?
Quando o som do coração parar de doer,
talvez eu aprenda o que é te esquecer.

Mas até lá…
o “quando” ainda me persegue...


A equipe AnimaTrap é:

Letras e Produção Musical
Maez

Interpretação
Azulah
Dj Fhera
Sammy
Luan "D" Lucky
Sorí

Arranjos Adicionais
John Fernandes

Audiovisual
Alavinhas

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