Flávio Paulert: A automação transformou a piscicultura no Oeste do Paraná
Автор: IFC TV
Загружено: 2025-08-13
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Com mais de quatro décadas de experiência na C.Vale, Flávio Paulert decidiu realizar um sonho antigo: ter a sua própria piscicultura. Engenheiro agrônomo, ele trabalhou na cooperativa de 1977 a 2022, atuando em diversas áreas – da produção de sementes à avicultura, passando pelo fomento agrícola, armazenagem e gestão industrial. Em 2009, participou da implantação do programa de peixes da cooperativa, que culminou com a inauguração do frigorífico em 2017.
Ainda em 2017, Flávio iniciou a construção de sua propriedade voltada à produção de tilápia, no município de Palotina (PR), com um projeto inovador: um sistema altamente automatizado. “Na época, praticamente não existia automação. Pensamos em um modelo eficiente, com alimentação automática e controle de oxigênio por sondas, integrando tecnologia para reduzir a dependência de mão de obra”, explica.
Hoje, sua propriedade possui 18 hectares de lâmina d’água, onde aloja cerca de 1 milhão de peixes. Tudo isso com apenas um funcionário. Todos os aeradores são acionados automaticamente conforme os níveis de oxigênio, e o sistema de alimentação também é automatizado. “Isso nos garante eficiência e qualidade, além de diminuir custos operacionais”, reforça Flávio.
Outro destaque é o compromisso ambiental. A água captada em córregos é analisada semanalmente e, após o uso, passa por um tanque de decantação que ocupa cerca de 10% da área da propriedade, retornando limpa ao rio. “Às vezes, a água que devolvemos parece até melhor do que a que captamos”, afirma.
Para Flávio, a integração com a cooperativa é essencial para o sucesso do negócio. A empresa fornece alevinos, ração, assistência técnica e realiza o abate, enquanto o produtor se dedica ao manejo e à qualidade da água e do peixe. “Essa parceria é vantajosa para todos: cooperativa, produtor, transportadores e toda a cadeia envolvida. É geração de renda e desenvolvimento para a região.”
O piscicultor também vê grande potencial de crescimento para a atividade, seja por meio da utilização de áreas próximas ao Rio Piquiri ou com sistemas de produção superintensivos, que permitem maior densidade de peixes em menor espaço. “A tecnologia vai avançar ainda mais, reduzindo custos e tornando o peixe um alimento cada vez mais acessível. O mercado interno cresce e a exportação ajuda a consolidar essa cadeia.”
Mesmo com todos os avanços, Flávio alerta para um desafio: a sanidade dos peixes. “Temos que manter baixos índices de infecção para garantir qualidade e segurança alimentar. Nosso objetivo é entregar um peixe saudável, sem sabor residual, que possa atender às exigências do consumidor.”
Com paixão pela atividade, ele acompanha de perto o dia a dia da produção. “Gosto de estar aqui, ver os tanques, acompanhar o crescimento dos peixes. A piscicultura é rentável, sustentável e, acima de tudo, uma atividade que combina com a natureza. É um orgulho fazer parte dessa evolução.”
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