INJEÇÃO INTRACAVERNOSA: ENTENDA TUDO AQUI.

Injeção no pênis? Sério?

Você certamente entendeu, após assistir ao nosso último vídeo, que quando a medicação oral para melhorar a ereção não funciona, a primeira atitude tem que ser: verificar se as condições para obter o efeito do remédio foram respeitadas. Ou seja, o remédio não funcionou?

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Calma? Confira abaixo e faça um checkelist, pois apresentei os 10 principais motivos para falha terapêutica:

1. Tomar o remédio sem necessidade;
2. Utilizar um produto de baixa qualidade;
3. Dose inapropriada;
4. Tomar muito perto da relação;
5. Tomar com estômago cheio;
6. Tomar e demorar muito tempo para iniciar a atividade sexual;
7. Tomar com muitos parâmetros de saúde inadequados;
8. Baixos níveis de testosterona;
9. Medo de ter problemas cardiológicos:
10. Falta de excitação sexual;

Aqui os motivos estão apenas listados. Veja o vídeo anterior (Tadalafila não funcionou?) e encontre lá tudo mais explicado.
Vamos supor que mesmo tendo feito tudo certinho e repetido a tentativa de atividade sexual com a ajuda do remédio algumas vezes, você não conseguiu ficar satisfeito. Bem, nesse caso podemos considerar uma falha terapêutica legítima.

Vou explicar um pouco sobre uma das alternativas para tratar a impotência sexual dos homens que realmente não obtiveram sucesso com a medicação oral, ou seja, dos chamados “não respondedores”.

Vale um detalhe importante: os casos onde isso ocorre mais frequentemente são relacionados à grandes cirurgias pélvicas (como a prostatectomia radical e ressecção intestinal), diabetes e causas neurogênicas. Quando mesmo sem esses problemas o homem não responde bem, deve renovar a visita ao cardiologista, pois precisa checar como anda a circulação do sangue para o coração e cérebro.

Dito isso, vamos comentar sobre a terapia chamada INTRACAVERNOSA que só deve, segundo os guidelines, ser utilizada pelos homens que sofrem de disfunção sexual e que não conseguiram resolver o problema de forma mais simples, ou menos invasiva.

A aplicação de substâncias no interior do pênis é bastante antiga e antecede em muitos anos a chegada dos comprimidos para ereção. Dr. Virag já em 1982 demonstrou a possibilidade de produzir uma ereção através da aplicação de vasodilatadores (papaverina) dentro dos corpos cavernosos. No início, apenas a papaverina era usada em monoterapia. Com o passar dos tempos, outros vasodilatadores como a prostaglandina, a fentolamina, a clopormazina e a atropina passaram a ser combinadas em diferentes concentrações com o objetivo de tratar a impotência.

Vale ressaltar que apesar de citada em praticamente todas as diretrizes e consensos, a terapia combinada não conta com aprovação das agências reguladoras. Em 1994, apenas a prostaglandina (alprostadil) obteve sua aprovação pelo FDA. Aqui no Brasil temos dois fabricantes com registro na ANVISA: a Weit divisão da Pfizer que produz o CAVERJECT e o laboratório Aché que comercializava o APLICAV há alguns anos atrás.

A qualidade do produto obviamente é importante ainda mais para algo que você vai aplicar no interior do órgão. Precisa manter a técnica estéril, ou seja, manipular a seringa e o frasco com produto respeitando as orientações que o seu médico vai passar.

Condições essências para que a terapia INTRACAVERNOSA seja bem-sucedida:

• Acuidade visual e destreza manual que permitam a manipulação do material e aplicação correta do produto;
• Estar bem informado sobre os riscos e benefícios envolvidos nesse tipo de tratamento;
• Receber orientação médica, esclarecer todas as dúvidas e treinar a técnica de aplicação;
• Adquirir medicamento de boa qualidade;
• Testar o medicamento durante uma visita ao consultório ou clínica, sendo então definida a dose ideal para utilização domiciliar;
• Contar com um canal de comunicação com o médico responsável para eventuais necessidades;
• Aplicar a medicação e tentar a atividade sexual em pelo menos 05 (cinco) oportunidades para chegar a uma conclusão confiável sobre a eficácia;
• Visitar o médico responsável para realizar consulta com exame físico que envolva a palpação do pênis com intervalos semestrais.

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