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A castanha portuguesa

A castanha-portuguesa, nome popular, pertence ao gênero Castanea ssp, sendo encontradas espécies na América do Norte (C. dentata), na Europa (C. sativa), no sudeste asiático (C. mollisima) e no Japão (C. crenata). Suas deliciosas amêndoas possuem alto valor e várias formas de uso, em doces, dentre os quais marrom-glacê, pães, salgados e farinhas. A casca do caule pode ser usada para a produção de tanino e a madeira, na construção, em móveis e na produção de cogumelos shiitake. Os cultivos apresentam rusticidade e precocidade para entrar em produção comercial. Foi introduzida no Brasil pelos colonizadores e pelos imigrantes. Adapta-se bem nos climas de altitude dos planaltos do Sudeste e do Sul. A China é o maior produtor mundial, seguida por Coreia do Sul e Itália. Portugal, Itália e Espanha são os nossos fornecedores de castanhas. França e Japão são importadores de castanha. Em outubro encerra-se a colheita no hemisfério Norte. No Brasil, a colheita vai de novembro a maio.
Rica em proteína, a castanha portuguesa pode ser base de alimentação diária. Conta-se que soldados portugueses resistiram por vários anos à invasão romana, em uma região serrana da antiga Lusitânia, comendo farinha de castanha desidratada. Uma das formas de consumo era uma sopa de sabor adocicado e temperada com ervas aromáticas.