Jesus Se Revela Onde Menos Esperamos - Pr. José Carlos
Автор: Pr. José Carlos
Загружено: 2025-10-28
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Ao longo dos Evangelhos, os encontros com Jesus revelam mais do que simples diálogos — revelam o coração de Deus em movimento, alcançando pessoas em suas realidades mais profundas. Hoje, ao nos aproximarmos do fim desta série sobre os encontros transformadores com Cristo, somos convidados a visitar dois momentos únicos no Evangelho de João: a descoberta de Jesus pelos primeiros discípulos e a conversa inesperada com a mulher samaritana.
Ambos os encontros, embora distintos, têm algo em comum: revelam um Messias que se apresenta de forma pessoal, intencional e amorosa — um Jesus que vê, chama e transforma.
No capítulo 1 do Evangelho de João, vemos um cenário que foge da grandiosidade esperada para a revelação de um rei. João Batista, profeta respeitado entre o povo, vê Jesus e declara: “Eis o Cordeiro de Deus!” (Jo 1:36). Essa afirmação, com peso profético e simbólico, inicia um movimento de fé: dois de seus discípulos — André e, provavelmente, o próprio João Evangelista — decidem seguir Jesus.
O diálogo é simples, mas profundamente simbólico: “Rabi, onde o Senhor mora?” — “Venham e vejam.” (Jo 1:38-39). Ali começa o discipulado: não por imposição, mas por atração. Não pela força da teologia, mas pela beleza da presença. Eles passam a tarde com Jesus e, ao final, André diz ao seu irmão Simão: “Achamos o Messias!”
Naqueles dias, Israel vivia uma crise espiritual e política. O sacerdócio estava corrompido, manipulado por Roma. Os profetas haviam silenciado há quatro séculos. O povo ansiava por algo novo, por um rei justo, por um líder que restaurasse a esperança. Era o tempo ideal para que a semente messiânica germinasse no coração dos que ainda esperavam.
Se no capítulo 1 Jesus é revelado aos discípulos em busca ativa, no capítulo 4 Ele escolhe se revelar a uma mulher que preferia o anonimato. A mulher samaritana vai ao poço ao meio-dia — horário incomum, indicativo de alguém que queria evitar olhares e julgamentos. Cinco casamentos depois e vivendo com um homem que não era seu marido, ela representava o estigma, o fracasso e a rejeição social. Mas é exatamente a ela que Jesus se revela como Messias, em um dos momentos mais claros do Evangelho: “Eu sou o Messias — Eu que estou falando com você.” (Jo 4:26)
Essa mulher não era teóloga, mas trazia perguntas teológicas profundas: Onde é o verdadeiro lugar de adoração? O que Deus espera de nós? Ela ansiava por respostas que só o Messias poderia dar — e, ali, diante dela, estava Aquele que é a própria Verdade. Jesus se revela não em Jerusalém, não ao sumo sacerdote, mas a uma mulher samaritana, marginalizada. Isso diz muito sobre o coração de Deus.
O sermão nos leva a uma reflexão importante: Jesus continua se revelando — mas muitas vezes, o faz através da Igreja, seu corpo vivo. Assim como André chamou Pedro, João chamou Tiago, a mulher chamou os moradores de Sicar, e depois, Felipe chamou Natanael, a fé se espalha por meio de relacionamentos. Encontrar Jesus quase sempre acontece em comunidade. Ele se manifesta entre os seus. A espiritualidade bíblica é comunitária — e resistir a isso é resistir ao próprio modo como Deus escolheu se revelar.
Há uma saudade em muitos corações. Saudade do fervor do início da fé, dos jejuns, das vigílias, da entrega irrestrita. Olhamos para trás e nos perguntamos: cadê aquele fogo? Mas o sermão nos desafia a não desvalorizar o presente. A fé hoje é mais consciente, mais compassiva, mais madura. Vivemos um cristianismo que, apesar de menos “emocional” em certos aspectos, é profundamente comprometido. A saudade é legítima, mas o que Deus está fazendo agora também é legítimo — e precioso.
O Evangelho de João nos mostra que o Messias pode se revelar tanto a pescadores como a mulheres esquecidas. Que Ele se apresenta no caminho de quem busca e também invade a vida de quem tenta se esconder. Que Ele é Deus de judeus, samaritanos, romanos, brasileiros, coreanos, indígenas — de todos. Não subestime o que Deus pode fazer com você, nem com os outros. Um encontro com Jesus — seja ele no poço, na praia ou na igreja — muda destinos.
Abra o coração. Busque Jesus. Valorize a comunhão com seus irmãos e irmãs. Deixe que o Messias fale com você — e que a sua vida se torne um convite para que outros também venham e vejam.
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