Medley de Vaneiras • DÊ-LHE QUE DÊ-LHE VANERA • TRANCÃO DE BAILE • NÃO LARGO DE MÃO

🎬 Clipe Oficial 4K no ar!

🔥 Um medley de respeito com três vaneiras que levantam qualquer bailão!
Gravado no Sítio Vô Augusto, em Navegantes-SC, esse projeto une tradição, música boa e produção de alto nível.

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🎵 DÊ-LHE QUE DÊ-LHE VANERA
Composição: Ibere Martins / Marcio Correa

Bamo que bamo dê-lhe que dê-lhe vanera
Bamo que bamo dê-lhe que dê-lhe vanera
Bamo que bamo nessa marca tafoneira
Xixo cuiudo que faz saltar da peneira

É fandango macho que o índio quebra o cacho
Dançando de espora faz estrago e alarido
Bate o pé no chão riscando no salão
Vai metendo os peitos e se enredando nos vestidos
É só na vanera que se levanta a poeira
E segue esse tranco num balança mas não cai
Sacudindo os quarto e chacoalhando as cuaiera
Se o baile é na fronteira nunca falta um sapucay

Eu sou um índio taita quando eu abro a gaita
A minha garganta tem a voz de um clarim
E nesse gaitaço hoje eu vou mostrar
Todo o gauchismo que brota dentro de mim
Bamo que bamo nesse tranco macanudo
É muito cuiudo pra incendiar o chinaredo
É desse jeito que se baila na fronteira
A noite inteira até de manhã bem cedo

🎵 TRANCÃO DE BAILE
Composição: Lucas Côrtes e Márcio Santana da Rosa

Trancão de baile que bota o povo na sala
Ao som da gaita baguala
Incendeia a bailanta
E a polvadeira já levanta no salão
E eu firme nesse trancão
Me desmanchando na vanera

Sou bom de dança e não me entrego pro cansaço
Vou firme nesse compasso
No balanção da vanera
E num gaitaço de balançar os "arvoredo"
Dou de mão no chinaredo
Atravesso a madrugada

Nesse tranco campeiro "vamo" chacoalhar!
Vamo que vamo pra lá, vamo que vamo pra cá
Marca véia bem boa de se balançar
Meta gaita gaiteiro pro baile incendiá
O povão tá na sala querendo dançar
Um trancão bem gaúcho de se desmanchar

No toque véio da cordeona fandangueira
Não perco uma vanera
Atracado no salão
Corre nas veias esse sangue fandangueiro
De amanhecer no intreveiro
Num fandango de galpão
Não sou daqueles que vem pra ficar parado
Olhando o baile botado
Sem dançar com a mulherada
Vamo gaiteiro meta mais uma vanera
Que eu me agarro na morena e a festança tá formada!

🎵 NÃO LARGO DE MÃO
Composição: Regis Marques

Me emponcho de experiência e estrada
Dos cavalos que domei
De tropa cruzando cochilhas
Carreteadas que troteei
Lançante, brete, quadra e campo
Emponchado em xucros corcoviei
A cada corcovio um laçaço
Domando a vida me criei

Chega um tempo me paro abancado
Por vez me pergunto onde é ofício pra mim
Por que um taura na lida envelhece
E a vida parece que é xucra é no fim
Ontem o mango, hoje o peso da cuia
Me enverga a coluna que eu caia no chão
Pra esse véio esta cuia é uma crina
Morte grudado é sina, não largo de mão

Lembrar rebolca o pensamento
Solavanca solidão
Pois mandalete de fazenda
Não dá rédea ao coração
Fui piazito muntado num sonho
Ter meu rancho, minha criação
Fui maneado nas rédeas do tempo
Sem cavalos e arreios no chão

📍 Local:
Sítio Vô Augusto – Navegantes, SC

🎥 Produção:
On Seven Design
Red Films Produtora

💡 Iluminação:
SA Sonorização
Nolly
Bola Som Sonorização
R Produções

📸 Fotografia:
Daniel Fotografias

🧡 Apoio:
Mano Ferragens
Agropecuária do Mano
Master Estética Automotiva

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