CONTINUÍSMO E CESSACIONISMO, UMA EXPLICAÇÃO! PALESTRA FACULDADE LEXI | PRESLEY CAMARGO
Автор: Presley Camargo
Загружено: 2025-11-23
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Justificativas para o Desvanecimento Espiritual – Uma Abordagem Séria Sobre o Continuísmo | História da Igreja e Atuação do Espírito Santo...
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⚠️ ATENÇÃO: Esta palestra foi apresentada em um contexto acadêmico-teológico, diante de alunos de uma instituição de ensino superior. Portanto, qualquer tecnicidade, prolixidade, citações históricas, menções a datas, autores, períodos, movimentos e termos especializados faz parte do propósito para o qual fui convidado: aguçar o pensamento, provocar reflexão e estimular o aprofundamento do conhecimento. Caso algum ponto pareça denso ou complexo, lembre-se de que o objetivo é educativo e formativo.
Neste vídeo, apresentamos um estudo profundo e histórico-teológico sobre as razões do desvanecimento espiritual na Igreja ao longo dos séculos, analisando o impacto da institucionalização, a rejeição de movimentos carismáticos, a perda de fervor espiritual, a formalização do cessacionismo e a contínua atuação do Espírito Santo desde o século I até o surgimento do pentecostalismo moderno.
Este conteúdo é ideal para pastores, teólogos, estudantes de história da igreja e cristãos que buscam compreender, biblicamente e historicamente, o continuísmo e os desafios enfrentados pela igreja desde o cristianismo primitivo.
🔴 1. Institucionalização e Centralização da Igreja
Após a morte dos apóstolos, a Igreja gradualmente se afastou da espontaneidade espiritual caracterizada pelo governo do Espírito Santo. O fervor carismático foi substituído por estruturas litúrgicas rígidas e crescente institucionalização. A aliança com o Estado e o avanço do poder eclesiástico contribuíram para uma diminuição perceptível das manifestações espirituais.
🔴 2. Reação e Rejeição ao Montanismo
O movimento montanista (século II), liderado por Montano, Priscila e Maximila, buscava um avivamento espiritual, profético e moral dentro da Igreja. Porém, suas práticas extáticas foram vistas como ameaça à autoridade eclesiástica. Sínodos regionais condenaram o movimento entre 177 e 180 d.C.
🔴 3. Frieza Espiritual e Falta de Santidade
Diversos autores antigos relacionam a diminuição dos dons espirituais à perda de santidade dentro da própria Igreja. Orígenes atribuiu o declínio à falta de pureza moral. A reação a isso foi o surgimento do monasticismo, especialmente após a ascensão de Antão do Deserto, que buscava separação da mundanização da Igreja posterior ao Édito de Milão (313).
No século XVIII, John Wesley afirmou que os dons espirituais desapareceram devido à perda de fé e santidade e ao surgimento de líderes “secos, formais e ortodoxos” que ridicularizavam os dons que não possuíam.
🔴 4. Formalização do Cessacionismo e Interpretação Bíblica
Embora alguns Pais da Igreja comentassem que os dons haviam diminuído, o cessacionismo só se tornou uma doutrina formal nos séculos XVII e XVIII. Textos frequentemente citados, como 1 Coríntios 13 e Efésios 4, não ensinam cessação, mas apontam para a continuidade dos dons “até que todos cheguemos à unidade da fé”.
🔵 Linha do Tempo da Atuação do Espírito Santo
Século I–IV (Cristianismo Primitivo e Patrística)
Clemente de Roma, Justino Mártir, Irineu, Tertuliano, Orígenes e Novaciano testemunham curas, línguas, profecias e expulsão de demônios.
Agostinho revisa sua posição inicial e reconhece milagres em sua época.
Documentos como a Didaquê e o Pastor de Hermas confirmam práticas carismáticas.
Séculos V–XIV (Monasticismo, Idade Média e Missões)
Pais do Deserto relatam experiências espirituais.
Missionários como Agostinho de Cantuária, Ansgar, além de figuras como Francisco de Assis, Hildegarda de Bingen, Vicente de Ferrer, João da Cruz e Francisco Xavier têm relatos de dons espirituais, incluindo glossolalia.
Séculos XVI–XVII (Reforma e Pietismo)
Lutero e os pré-reformadores vivenciam manifestações espirituais.
Anabatistas, morávios e pietistas relatam intensa atuação do Espírito.
O avivamento de Herrnhut (1727) impacta os Grandes Despertamentos.
Século XVIII – Santidade e Primeiros Teólogos Pneumatológicos
John Wesley, George Whitefield e John Fletcher desenvolvem compreensões sobre santificação e batismo no Espírito.
O movimento Holiness consolida a ideia da “segunda obra da graça”.
Século XIX – Precursores Pentecostais
Edward Irving e A. J. Gordon defendem a continuidade dos dons.
Holiness prepara o terreno para o pentecostalismo.
Século XX – Pentecostalismo Moderno
1901: Agnes Ozman fala em línguas em Topeka, marco inicial do movimento.
1906–1915: Rua Azusa, com William J. Seymour, torna-se epicentro global.
Expansão mundial: John G. Lake (África), Ramabai (Índia), Hoover (Chile), Barrat (Europa), Wigglesworth (Reino Unido) e outros.
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