A volta dos que não foram!
Автор: Júnior Recalcati
Загружено: 2023-05-03
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Neste artigo quero falar sobre o movimento de secretários municipais para a Câmara de Vereadores. Na noite de hoje reassumem suas cadeiras no legislativo Marli da Rosa e Elias Araújo do Rosário, ambos desligados a pedido das suas respectivas secretarias.
Retomo o assunto depois de uma fala do prefeito a respeito deste movimento. Primeiro, é curioso que os dois ex-secretários só despertaram o desejo de cumprir o mandato para o qual foram eleitos depois de dois anos e meio após a eleição. Depois, o prefeito tira a relevância dos cargos na medida em que deve leiloar as nomeações para os cargos vagos.
Se o cargo de secretário é relevante para o serviço público não pode ter reserva de vaga para eventual vereador frustrado. E o prefeito não é flanelinha de cargo para deixá-lo vazio, esperando que alguém queira voltar, ou que algum outro vereador venha ocupá-lo.
Se o cargo pode permanecer indefinidamente sem titular, talvez seja o caso de extingui-lo. Se um secretário adjunto consegue suprir a falta do titular então o cargo de secretário adjunto pode ser extinto. Os cofres públicos agradecem.
O prefeito perdeu a pressa de nomear pessoas porque os cabos eleitorais do deputado estadual, Maurício Eskudlark, já estão empregados na Prefeitura desde que o prefeito comprou o Partido Liberal (PL). ou seja, perdem um pouco de salário agora, mas garantem a renda até o final do próximo ano.
Mas, como sempre, precisamos olhar além daquilo que é aparente. É bem provável que tanto o agora vereador Elias e a vereadora Marli pretendam concorrer a reeleição ano que vem. Daí que estando secretários teriam que se desligar do cargo em março de 2024. Estando na condição de vereadores, não precisam se desligar e podem tocar suas campanhas sem perder salário.
É disso que se trata. A população não precisa se emocionar com esse gesto de altruísmo fake. O que os valentes estão querendo é apenas garantir cadeira e salário até o final do ano que vem.
Tendo os dois de volta precisamos ficar atentos aos projetos que apresentam. A vereadora Marli emplacou o tal Balcão de Emprego que funciona a 150 metros do SINE e com apoio dos vereadores governistas conseguiu até criar o cargo de diretor de Balcão de Emprego. Talvez o único emprego efetivamente gerado pelo tal balcão tenha sido esse de diretor.
Temos ainda a compra do tal drogômetro. Uma estrovenga que até hoje mofa na Unidade Prisional Avançada sem ter sido usado uma única vez. Isso porque não tem homologação pelo INMETRO e não tem autorização legal para uso. Dinheiro público jogado fora.
Com a chegada do vereador Elias temos um novo concorrente ao troféu papa diárias. Isso porque enquanto esteve na passagem anterior no legislativo conseguiu superar o vereador Vanirto e nunca perdeu uma marcha de vereadores em Brasília. Vamos acompanhar.
Talvez o vereador Elias devesse ter saído naquele episódio em que um servidor em cargo comissionado usava espaço público na Secretaria da Cultura para fins particulares. Até agora não existe Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar quem autorizava que o comissionado fizesse até hora extra enquanto dava aulas de dança. A propósito, aquilo só parou porque eu denunciei.
Assim estamos! Cada um busca garantir seus próprios interesses enquanto os eleitores menos avisados seguem acreditando que são amados por políticos profissionais.
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