Eletroterapia aplicada às Disfonias Tensionais
Автор: Instituto EPAP - Formação
Загружено: 2023-11-09
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A disfonia tensional, ou também denominada de comportamental, é definida como alteração de voz relacionada ao seu uso e que pode afetar as estruturas laríngeas e de trato vocal, além de tensões e dores musculoesqueléticas em regiões proximais a laringe (BEHLAU et al., 2017; SILVERIO et al., 2014), influenciando a qualidade de vida (RAMOS et al., 2017). Portanto, a tensão muscular é um importante fator associado ao desenvolvimento e manutenção das disfonias tensionais. Por isso, o clínico fonoaudiólogo precisa dar atenção a este aspecto durante o tratamento vocal (Silverio et al., 2014).
Técnicas e métodos vocais vem sendo propostos (Alves Silverio et al., 2015; Van Lierde, Bodt, Dhaeseleer, Wuyts, & Claeys, 2010) a fim de diminuir a tensão muscular excessiva, reestabelecer a funcionalidade e mobilidade muscular na região extrínseca da laringe, de cintura escapular e cervical, bem como diminuir a dor e favorecer o equilíbrio fonatório, proporcionando um tratamento vocal mais efetivo e com efeitos mais duradouros. Um dos recursos que tem sido utilizado no tratamento das disfonias é a estimulação elétrica. Existem diversos tipos de correntes elétricas, porém, cada uma possui objetivos terapêuticos específicos que variam em função da frequência, intensidade e largura de pulso da corrente, bem como do local de colocação de eletrodos. Para o tratamento das disfonias tensionais, a mais utilizada é a eletroanalgesia (Alves Silverio et al., 2015; Guirro et al., 2008; Santos, Silvério, Diniz Oliveira, & Gama, 2016) com o uso da corrente denominada estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). A TENS tem o objetivo de proporcionar analgesia, melhorar a vascularização da região estimulada e promover o relaxamento muscular (Sluka & Walsh, 2003). Diversos estudos na área da voz têm evidenciado efeitos positivos na reabilitação vocal (Moura et al., 2022; Siqueira et al., 2022; Mansuri et al., 201; Silverio et al., 2015; Guirro et al., 2008) e recomendações para o seu uso de forma mais efetiva (Silverio, Siqueira, Menezes, 2020).
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