NOVO RAPTOR 3 DO STARSHIP CHOCA O MUNDO - Atualizações Starship

Nas Atualizações do Starship de hoje comentaremos sobre a impressionante terceira variante do motor Raptor, sendo um dos maiores saltos tecnológicos da humanidade!

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E finalmente o Raptor 3 foi divulgado e chocou o mundo dos lançamentos de foguete pela revolução em absolutamente todos os quesitos de um motor.
A mudança fica ainda mais evidente quando comparamos com as versões anteriores, com a primeira iteração sendo bastante carregada visualmente, com dezenas de tubulações de todos os tamanhos cruzando o corpo do motor, o que mais parecia uma árvore de natal, e não foi a toa que a própria SpaceX colocou luzinhas no final do ano.
Passando para o Raptor 2, boa parte destes componentes externos foram removidos ou integrados a outras áreas, de forma a reduzir a complexidade de fabricação, montagem e operação.
Tanto que era muito comum nos primeiros voos do Starship, ainda na época dos SNs, que tubulações rompessem, causando vazamentos e fogo na seção dos motores, o que foi muito reduzido com a adoção da versão 2.
Mas ao olhar para a o Raptor 3 realmente parece que está faltando peças e que não é possível que funcione, pois se olharmos qualquer motor de porte parecido, veremos um caos de tubulações, fios, sensores, algo que o propulsor do Starship não tem mais.
E a mágica é graças, principalmente, a impressão 3D, mais especificamente com o método SLS, o Selective Laser Sintering, no qual um pó rico em metal é depositado e fundido por um poderoso laser, sendo seguido por outra camada, e assim por diante.
Outro muito utilizado é o SLM, sendo o ideal para áreas submetidas a alta pressão e temperatura, por o material ser efetivamente derretido, inclusive facilitando a cura da peça após a produção.
Mas este tipo de tecnologia permite geometrias extremamente complexas e que são impossíveis de serem feitas com a usinagem tradicional.
Para ter uma ideia da diferença brutal dos dois métodos, a fabricação do motor RS-25, que equipava os Ônibus Espaciais e está no atual SLS utiliza a usinagem para fazer microtubulação que resfria a tubeira.





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