O COSMONAUTA ESQUECIDO NO ESPAÇO PELOS SOVIÉTICOS!

Hoje você conhecerá em detalhes a história do cosmonauta que ficou preso no espaço, enquanto seu país deixava de existir. Deixe o seu like e embarque conosco nesta jornada!


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E o personagem da nossa história de hoje é Sergei Konstantinovich Krikalev, um engenheiro mecânico formado pelo Instituto de Mecânica de Leningrado, e que entrou no setor espacial em 1981 ao ser contratado pela S.P. Korolev Rocket and Space Corporation “Energia”, que era a estatal que fabricava os foguetes e espaçonaves do programa soviético, e que basicamente faz isto até os dias atuais.
Seu trabalho era testar novos equipamentos de voo além de apoio operacional no controle de solo, inclusive ajudando na missão de resgate da Salyut 7, em 1985, então o bicho já era “brabo” naquela época.
Mas este ano também foi quando Krikalev foi selecionado como cosmonauta, e sabemos que muita gente não sabe porque os tripulantes soviéticos recebiam essa denominação.
A origem vem do grego, com “kosmos” significando universo e “nautes” sendo navegador, então cosmonautas seriam “Navegadores do Universo” ou do Cosmos, como preferir.
Enquanto astronauta vem de “astro” que significa estrela, logo é um Navegador das Estrelas, mas no fim das contas o uso da palavra Cosmonauta é apenas uma diferenciação com origem política que vem da Guerra Fria para que não usassem o mesmo termo que os Estados Unidos.
Outros países tem suas próprias alcunhas, como os chineses, chamados de Taikonautas, ou o menos conhecido Vyomanauta, da Índia.
E como seria a denominação de um astronauta brasileiro? Brazonauta, Zueironauta, Vendedor de Travesseiros? Deixe nos comentários como você chamaria!
Mas voltando ao Krikalev... o soviético completou seu treinamento básico em 1986 e dois anos depois, em 26 de novembro já estava voando com a Soyuz TM-7, uma missão em parceria com a França para fins científicos.
E o Sergei, o Serjão da cortina de ferro, ficou em órbita por 151 dias, 11 horas, 8 minutos e 24 segundos a bordo da saudosa Estação Espacial Mir, a cerca de 360 quilômetros de altitude.
Sua função era de engenheiro de voo, mas conduziu experimentos além de auxiliar em duas caminhadas espaciais para instalação de equipamentos na parte externa da Estação, o que já deixou Krikalev com muito conhecimento sobre como viver no espaço.
A Soyuz TM-7 retornou em 28 de abril de 1989 e durante o pouso, a espaçonave sofreu com ventos fortes, deixando-a com muita velocidade horizontal, logo, o toque suave virou uma pancada que causou uma lesão no joelho do cosmonauta, mas nada grave.
E já em 1990, Krikalev começou a preparação para a sua próxima missão, que também seria longa, mas ele não esperava que fosse tanto.
A Soyuz TM-12 foi lançada em 19 de maio de 1991 com Anatoly Artsebarsky como comandante, Sergei como engenheiro de voo mais uma vez, e Helen Sharman, uma astronauta britânica que ganhou o assento em um processo seletivo feito por um consórcio privado que pagou para os soviéticos pela viagem.
E cumprindo a rotação normal de tripulação, os dois cosmonautas que já estavam na Mir além de Sherman retornaram para a Terra depois de uma semana, deixando Krikalev e Anatoly na Mir para continuarem sua missão.
Eu julho, a missão teve que ser estendida porque o programa espacial soviético já não estava mais aquelas coisas, assim como o próprio regime comunista que já via países declarando sua independência, como a Lituânia em março de 1990.
E com o dinheiro curto, os dois próximos lançamentos viraram um só, então Sergei Krikalev e Anatoly ficariam até pelo menos outubro, mas aproveitaram esse tempo para conduzir 6 caminhadas espaciais tanto para fazer manutenções e melhorias, assim como para objetivos científicos.
Mas ficar na Mir não era uma tarefa fácil, pois o volume pressurizado, ou seja, onde era possível viver era de 380 metros cúbicos, mas nem todas as áreas são acessíveis, o que deixava a estação com o tamanho de um apartamento pequeno com dois quartos.







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