Anticoagulantes e alimentação. Qual a relação?
Автор: Robson Miranda
Загружено: 2025-06-22
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O vídeo aborda o uso de anticoagulantes orais, especificamente destacando a diferença entre a varfarina e as novas drogas anticoagulantes orais diretas (DOACs), como a rivaroxabana. A varfarina atua inibindo a ação da vitamina K na coagulação sanguínea, exigindo controle rigoroso da dieta — especialmente na ingestão de verduras ricas em vitamina K — e monitoramento frequente de exames de sangue para ajuste da dose. Em contraste, as DOACs, desenvolvidas nos últimos 10 a 12 anos, possuem um mecanismo de ação diferente, atuando em outras fases da coagulação, não ligadas à vitamina K, o que dispensa controle dietético e exames laboratoriais frequentes. O texto destaca a importância de esclarecer que pacientes que utilizam DOACs não precisam restringir o consumo de verduras, ao contrário do que muitos acreditam, enquanto pacientes em uso da varfarina devem manter cuidados dietéticos rigorosos para garantir a eficácia do tratamento anticoagulante.
Pontos principais
1. Diferenças entre varfarina e anticoagulantes orais diretos (DOACs)
Mecanismo de ação da varfarina: A varfarina inibe a ação dos fatores de coagulação dependentes da vitamina K no fígado, ocupando o lugar da vitamina K e impedindo a formação desses fatores, o que gera efeito anticoagulante.
Necessidade de controle rigoroso: O uso da varfarina demanda monitoramento regular por exames de sangue para ajustar a dose e evitar complicações devido a variações na dieta, especialmente na ingestão de vitamina K, e pela interação com antibióticos que eliminam bactérias produtoras de vitamina K no intestino.
DOACs e seu perfil: As drogas como rivaroxabana, apixabana e edoxabana agem em fases do processo de coagulação que não envolvem a vitamina K, por isso não exigem controle dietético nem rotineiro de exames sanguíneos.
2. Importância do esclarecimento sobre dieta em pacientes anticoagulados
Mito da restrição alimentar com DOACs: Pacientes que utilizam DOACs, como a rivaroxabana, frequentemente recebem orientações erradas de que devem limitar o consumo de verduras, o que não é necessário devido ao mecanismo de ação independente da vitamina K.
Orientação correta para varfarina: Pacientes em uso de varfarina realmente precisam controlar a ingestão de alimentos ricos em vitamina K para evitar interferências no efeito anticoagulante da medicação.
Impacto da desinformação: A falta de esclarecimento pode levar pacientes a restrições dietéticas desnecessárias ou a não seguirem corretamente orientações importantes, prejudicando o tratamento ou qualidade de vida.
3. Evolução dos anticoagulantes orais e benefícios para o paciente
Limitação histórica da varfarina: Apesar de eficiente, a varfarina apresenta limitações como necessidade de monitoramento frequente e interações medicamentosas e alimentares.
Avanços científicos recentes: Nos últimos 10 a 12 anos, as DOACs surgiram oferecendo anticoagulação segura e eficaz sem a necessidade de controle laboratorial constante ou restrições dietéticas, facilitando a adesão ao tratamento.
Facilidade posológica e segurança: Essas novas drogas são administradas de forma simples e apresentam perfil de segurança semelhante ao da varfarina, tornando-se preferência em muitos casos, exceto em situações específicas que ainda requerem varfarina.
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