síndrome de Guillain-Barré - FuncioNow

A epidemia de infecção pelo Zika vírus vem preocupando, pela relação com a microcefalia. Mas existe também uma outra preocupação relacionda com essa infecção: a relação entre o Zika vírus e a síndrome de #Guillain-Barré.
Você já ouviu falar nessa patologia? Já ouviu por aí, que ela pode ter relação com o Zica vírus? No vídeo de hoje, nós vamos falar um pouco do que é essa doença, de como ela afeta nosso corpo e da possível relação com o Zica Virus. Então, se você se interessa por esse tema, fica com a gente até o final.
A #síndromedeGuillain-Barré (SGB) é uma POLIRRADICULONEUROPATIA inflamatória de caráter, caracterizada por rápida evolução fraqueza dos membros, quase sempre simétrica, hipo ou arreflexia, dissociação celuloproteica no líquido cefalorraquidiano.
Essa doença acomete a mielina da porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda ou subaguda. O processo inflamatório e desmielizante interfere na condução do estímulo nervoso até os músculos e, também pode acontecer, na condução dos estímulos sensoriais até o cérebro. È muito frequente, que a SGB seja precedida por uma infecção por certas bactérias, vírus, e atualmente também há registros de casos associados a infecções pelos vírus da dengue, chikungunya e Zika. Após a epidemia do zika vírus no Brasil, o Ministério da Saúde informou que 80% dos casos com manifestações neurológicas, eram pela SGB.
A SGB pode chegar à máxima severidade em até 4 semanas. O Início a doença é percebido através de alguns sintomas como: sensação de parestesia, que pode ser sentida como dormência ou queimação nas extremidades distais dos membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, nos membros superiores superiores (mãos e braços), além de uma possível dor neuropática lombar ou nos membros inferiores.
Outro sinal muito perceptível ao paciente, é a fraqueza progressiva que acontece geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço.
A intensidade pode variar desde fraqueza leve até tetraplegia completa.
O principal risco é quando Acontece o acometimento dos músculos respiratórios, que podem levar à insuficiência respiratória.
Nesse caso, a síndrome pode levar à morte, caso não sejam adotadas as medidas de suporte respiratório.
A insuficiência respiratória acontece em aproximadamente 25% dos casos. Destes 25%, a maioria se recupera totalmente, mas, podem ocorrer sequelas graves em até 20% dos casos e óbitos em 5%.
Por isso é tão importante prestar atenção nos sintomas e procurar um serviço de emergência, em caso de suspeita da SGB.
Passada a fase da progressão, a doença entra num platô, ou seja, ela não piore, nem melhora por vários dias ou semanas.
Depois deste platô, começa uma recuperação gradual da função motora ao longo de vários meses, que pode ser completa, ou na maioria dos casos mantém alguns sintomas motores ou sensitivos em diferentes graus. E é nesse momento que é indicada a reabilitação motora.
O diagnóstico da SGB é feito de acordo com a apresentação clínica, resultados de eletroneuromiografia e características do líquido cefalorraquidiano. Além do suporte clínico, o tratamento se baseia em imunoterapia por imunoglobulina intravenosa ou plasmaférese.
É importante pensar que, se houve uma associação entre a SGB e infecção pelo vírus da Zika, fazer nossa parte para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti (que é quem transmite o vírus) é muito importante para reduzir o número de casos da doença.


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