Mulher é presa por engano após ser confundida com criminosa em assalto no RJ
Автор: Domingo Espetacular
Загружено: 2025-11-30
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Rayane Carla Rodrigues de Oliveira, de 22 anos. A jovem foi acusada de participar de um assalto à mão armada. Acabou presa. Para a polícia, Rayane era Hadassa Vitória, a mulher que aparece em um vídeo praticando um assalto. Mesmo com um tipo físico completamente diferente, Rayane foi parar na cadeia como se fosse a Hadassa Vitória.
O crime aconteceu em maio deste ano. Um homem armado fez refém - um dos funcionários de uma farmácia, na zona norte do Rio. Enquanto isso, três mulheres roubavam medicamentos e produtos de beleza. Com rapidez, as mercadorias eram jogadas dentro de sacos de lixo.
Segundo a empresa, o prejuízo ultrapassou R$ 100 mil. Nas redes sociais, Hadassa Vitória faz questão de exibir o dinheiro fruto dos roubos. O advogado de defesa garante que tudo não passou de um mal-entendido. Um erro grosseiro. Duas funcionárias da farmácia tiveram acesso ao retrato da vendedora na delegacia, uma no dia seguinte ao assalto, e outra três meses depois.
As duas apontaram Rayane como participante do assalto. A prisão de Rayane trouxe à tona a discussão sobre o uso de imagens de rede sociais. Com base apenas em uma foto retirada da internet e colocada no álbum de suspeitos da Polícia Civil, uma inocente foi parar atrás das grades.
Um procedimento considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal desde 2023. No entendimento da Justiça, o uso de reconhecimento fotográfico não pode ser a única prova para a prisão. A polícia teria conseguido a foto de Rayane depois que a loja, na qual ela trabalha, foi furtada.
Durante o depoimento, Rayane informou a página dela na internet. A busca para provar a inocência de Rayane contou com o apoio dos amigos. Próprias pesquisas com amigos, conseguimos localizar as pessoas que praticaram o roubo, entramos em contato, conseguimos juntar no próprio pedido da revogação os prints com as pessoas comemorando o roubo nas redes sociais, as pessoas que efetuaram a prática.
Audaciosa, Hadassa assumiu o crime em uma mensagem a uma amiga de Rayane. A perícia técnica concluiu que Rayane não é uma das três mulheres que aparecem nas imagens do roubo. Em nota, a Polícia Civil informou que a foto não consta mais no álbum da delegacia e que enviou informações à Justiça e ao Ministério Público, que auxiliaram na decretação da liberdade de Rayane.
Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão ligado ao Ministério da Justiça, quase 30% dos presos no Brasil estão em prisão provisória - são 183 mil pessoas aguardando julgamento.
O levantamento de 2024 mostra que jovens pardos e negros com pouco acesso à educação são mais de 60% (63,6%) da população carcerária. Enquanto brancos são 28%.
Rayane não é um caso isolado. O produtor cultural Ângelo Gustavo Nobre ficou quase um ano tentando provar inocência dele. Acusado de roubo, a investigação foi feita pelas redes sociais e com reconhecimento fotográfico na delegacia. Rayane ainda espera para ter o nome retirado do processo judicial.
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