Bendita Cruz (Daniel P. Cury)

Certa vez, São Francisco de Assis encontrava-se incrivelmente doente, não conseguia se colocar em pé, pois sua coluna havia curvado. Um irmão o vendo assim disse que não existia remédio para a sua doença, mas que se Francisco quisesse poderia chamar um especialista na Palavra de Deus para lhe falar, pois isso lhe aliviaria a dor. Francisco levantando a cabeça, de olhos fechados lhe respondeu: “Não é necessário. Tenho a Cristo, Crucificado e Pobre. E isso me basta.”

Ao ouvir essa história, retirada do livro "O Irmão de Assis", eu achei ela linda, pois, além da frase ser belíssima, ver que o Santo não precisava de mais nada além de Jesus foi emocionante. Então, pensei que uma música com este refrão (a frase de São Francisco) seria muito legal. Sendo assim, comecei a desenvolver a melodia. Quando já tinha o refrão, praticamente, pronto, eu falei com meu pai que me ajudou a desenvolver o resto da música. No final das contas eu e ele gostamos muito da música e ele decidiu colocá-la no Canal. Espero que gostem.

Daniel P. Cury

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Nosso sarau não para de crescer... o eremita da vez é o meu caçula (“caluça”, como ele se chamava quando criança 😊). O menino cresceu e escreveu esta lindíssima música. Compôs e gravou! O pai é só orgulho.
Para ele digo: seja bem-vindo ao nosso sarau, meu príncipe. Faça mais músicas como essa: inspirada e inteligente.
Te amo, Deus te abençoe.

Fernando Cury

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𝗙𝗶𝗰𝗵𝗮 𝘁𝗲́𝗰𝗻𝗶𝗰𝗮:

Composição: Daniel P. Cury
Violão e voz: Fernando Cury
Teclado: Daniel P. Cury
Arranjo: Fernando Cury e Daniel P. Cury
Gravado e Mixado no Abadia Estúdio

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𝗖𝗼𝗻𝘁𝗮𝘁𝗼𝘀:

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𝙇𝙚𝙩𝙧𝙖:

𝗘𝘂 𝗖𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰̧𝗼 𝗮 𝗖𝗿𝗶𝘀𝘁𝗼,
𝗗𝗲𝘂𝘀 𝘁𝗮̃𝗼 𝗽𝗲𝗾𝘂𝗲𝗻𝗼,
𝘁𝗮̃𝗼 𝗽𝗼𝗯𝗿𝗲, 𝗰𝗿𝘂𝗰𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼
𝗲 𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝘀𝗶 𝘀𝗼́ 𝗺𝗲 𝗯𝗮𝘀𝘁𝗮

Em sua Cruz eu me vi
As suas feridas refletiam os meus erros
E suas Santas Chagas meus pecados

Bendita Cruz, que se tornou de Deus o trono,
Os Santos Espinhos coroaram o mais belo dentre os homens
Chegaram as Mãos de quem sustentam o mundo



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𝗦𝗮𝗿𝗮𝘂 𝗘𝗿𝗲𝗺𝗶𝘁𝗮

𝑇𝑢𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑔𝑙𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑢𝑠, 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑒𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑙𝑚𝑎𝑠!


A tensão resultante entre os termos “sarau” e “eremita” representa a contradição que define este projeto. Sarau é uma reunião cultural com cantos, poesias e muita partilha enquanto eremita é aquele que, ao se isolar do mundo, busca somente Deus e mais nada.
Esta contradição se reflete ao apresentarmos músicas que pretendem elevar a alma e a mente, mas, simultaneamente, fazê-lo em espirito de recolhimento e de oração, colocando a Trindade Beatíssima como fim primeiro de todas as nossas ações.

O eremita se recolhe, se esconde do mundo, fica isolado com Deus, por isso mesmo, ele atrai a atenção dos homens que enxergam nele um modelo e apoio. Foi assim com santos eremitas e monges, como São Charbel Makhluf, Santo Antão, São Bernardo de Claraval e muitos, muitos outros. Infelizmente não somos desta mesma estirpe, mas no isolamento do nosso estúdio esperamos atrair muitas almas para o Senhor.

Em um mundo onde a música visa, com grande frequência, mais agradar as massas do que representar o belo, não devemos fazer nenhuma concessão que nos desvie destes dois objetivos: a Glória de Deus e a edificação das almas. Para tal, contamos com a graça de Deus, com a intercessão de Nossa Mãe Santíssima - a primeira eremita do nosso sarau - e com a tua colaboração. Seja conosco um eremita, venha para o nosso sarau e repita conosco: tudo para a maior glória de Deus, tudo para a edificação das almas!

Amém.