Pot-Pourri: Samba no quintal / Doce refúgio [feat, Luiz Carlos da Vila] - Beth Carvalho…

Faixa exclusiva do DVD "A madrinha do samba (Ao vivo) convida" de Beth Carvalho. Gravado ao vivo no Canecão (RJ) em Outubro de 2004, este álbum de Beth Carvalho, a Madrinha do Samba, conta com a participação de convidados ilustres como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Quinteto em Branco e Preto, Hamilton de Holanda , Velha Guarda da Portela e muitos outros.

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https://orcd.co/m85gz3b


Pot-Pourri:
Samba no quintal [feat, Luiz Carlos da Vila]
(Toninho, Everaldo Cruz)

Traz uma panela da cozinha
Tira aquela que tá no fogão
Pega uma bacia na vizinha
Se tiver com roupa põe no chão (põe no chão)
Pega a lata de guardar farinha
E o tabuleiro de assar
Quem tem carretel não perde a linha
No samba é preciso improvisar

Laialá laiá laiá
Laialá laiá laiá (laialaiá)
Laialá laiá laiá laila laiá
Laialá laiá laiá lalá
Laialá laiá laiá lalá laiá
Laialá laiá laiá lalá

Agora que a gente está
Do jeito que eu sempre quis
Eu tenho que me lembrar
Do tempo que eu fui feliz
Você foi embora sem me dar razão
Por que é que você agiu assim?
Pegou sua aliança e deu pra outra mão
E o dedo mindinho para mim
Não me disse adeus, muito embora partiu
Jurou que não ia voltar mais aqui (laiá laiá)
Pegou nosso amor e depois dividiu
Rasgou minha parte e jogou por aí
O mundo é uma roda feito carrossel
Quem foi lá no alto já voltou (é malandro)
A sua aliança era de papel
Que foi desfiando e desmanchou

Laialá laiá laiá
Laialá laiá laiá (laialaiá)
Laialá laiá laiá laila laiá
Laialá laiá laiá lailá
Laialá laiá laiá lailá laiá
Laialá laiá laiá lailá


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Doce refúgio [feat, Luiz Carlos da Vila]
(Luiz Carlos da Vila)

Sim
É o Cacique de Ramos
Planta onde em todos os ramos
Cantam os passarinhos das manhãs
Lá do samba é alta bandeira
E até as tamarineiras
São da poesia guardiãs

Seus compositores aqueles
Que deixam na gente
Aquela emoção
Seus ritimistas vão fundo
Tocando bem fundo
Em qualquer coração
É uma festa brilhante
Um lindo brilhante
Mas fácil de achar
É perto de tudo ali no subúrbio
Um doce refúgio pra quem quer cantar

(É Cacique)

É o Cacique pra uns a cachaça
Pra outros a religião
Se estou longe o tempo não passa
E a saudade abraça o meu coração
Quando ele vai para as ruas
A vida flutua num sonho real
É o povo sorrindo
O Cacique esculpindo
Com mãos de alegria o seu carnaval
(É Cacique)

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