ELE ERA PARA SER O PRÓXIMO JOHN LENNON MAS SE TORNOU ALGUÉM SINISTRO

Charles Manson é lembrado como um dos criminosos mais infames do século XX — líder de uma seita envolvida em assassinatos brutais que chocaram os Estados Unidos no final dos anos 1960. Mas além do sangue e do terror, existe um lado pouco explorado da sua história: sua presença incomoda na música. Antes dos crimes, Manson sonhava em ser músico folk em Los Angeles, circulando entre artistas reais como Dennis Wilson (Beach Boys) e produtores ligados à cena californiana. Depois dos assassinatos, sua figura foi absorvida — de forma crítica, provocativa ou simplesmente polêmica — por músicos de diferentes gêneros e épocas.

Do uso literal de suas canções por bandas como Guns N’ Roses e Marilyn Manson, aos samples em faixas industriais do Skinny Puppy, passando pelo simbolismo sombrio de Nine Inch Nails gravando em Cielo Drive, até referências em gêneros inesperados como rap e folk alternativo, Manson tornou-se uma espécie de “eco cultural” do mal — um reflexo perturbador da relação entre música, mídia e violência.


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