Por que um terceiro mandato de Trump seria um desastre para os EUA
Автор: VEJA+
Загружено: 2025-12-25
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Trump pode tentar um terceiro mandato? Especialista descarta risco real e explica os limites do poder. No programa Mercado, da revista VEJA, a apresentadora Veruska Donato conversa com o economista e doutor em Relações Internacionais Igor Lucena sobre os cenários políticos dos Estados Unidos, as eleições de meio de mandato, a política de tarifas e a ofensiva americana na Venezuela e na América Latina.
Questionado sobre a possibilidade de Donald Trump tentar mudar a Constituição para disputar um terceiro mandato, Igor é categórico: “Eu não vejo esse risco como real”. Segundo ele, o sistema americano ainda conta com freios e contrapesos, além de fatores políticos e econômicos que inviabilizariam esse movimento. Uma tentativa desse tipo, afirma, “minaria a credibilidade dos Estados Unidos” e colocaria em risco a confiança no dólar e nas regras que sustentam a economia global.
Igor destaca que o próprio Trump já aponta lideranças em ascensão, como o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Estado Marco Rubio, ambos com visões mais duras sobre a América Latina. Para o analista, um terceiro mandato faria Trump perder apoio de empresários, Big Techs e do Congresso, além de gerar forte reação negativa da comunidade internacional.
A conversa avança para as eleições de meio de mandato de 2026. Igor avalia que Trump chega desgastado internamente, com popularidade em queda, embora tenha uma avaliação externa melhor entre eleitores de centro-direita. Ainda assim, o cenário é incerto: Congresso dividido, margens apertadas e fragilidade também no Partido Democrata tornam qualquer prognóstico arriscado.
Sobre a política comercial, Igor afirma que as tarifas já cumpriram seu papel. Elas serviram como instrumento de pressão para atrair investimentos e abrir mercados para produtos americanos. “Foi usado como bala de canhão”, explica. Mas ele alerta: as tarifas continuam como uma arma carregada, pronta para ser reutilizada em novos conflitos, especialmente com a China.
No trecho mais sensível da entrevista, Igor analisa a Venezuela como um ponto estratégico central. Segundo ele, o país funciona hoje como base de espionagem russa, iraniana e chinesa, com impacto direto na segurança dos EUA. Uma mudança de regime em Caracas teria efeito dominó sobre Cuba, que depende da Venezuela para energia e alimentos, podendo levar a um colapso interno.
Para Igor, Trump atua sob uma lógica clara de zona de influência — uma espécie de Doutrina Monroe 2.0. Países aliados recebem benefícios; os adversários, pressão. Ele cita acordos com Argentina e Paraguai, apoio militar e combate ao narcotráfico, enquanto o Brasil tenta manter uma posição intermediária. “A América Latina tem que ser uma área de influência americana”, resume.
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