COMO DIDA MORREU? ( FUTEBOLISTA)

Como Dida morreu?

Dida foi um dos maiores ídolos do Flamengo e um nome fundamental na história do futebol brasileiro. Além do Flamengo, ele também fez história na Seleção Brasileira, ao ser um dos jogadores que  conquistaram a Copa do Mundo de 1958. 


Edvaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, nasceu em 16 de março de 1934, em Maceió, no estado de Alagoas.

Filho de uma família humilde, cresceu em um ambiente onde o esporte era a principal forma de lazer,

Em 1952, ele conquistou, ao lado do CSA, o título do Campeonato Alagoano, destacando-se como artilheiro e melhor jogador da competição. O desempenho impressionante lhe rendeu a convocação para o selecionado alagoano, que disputaria uma partida contra a seleção de jogadores da Paraíba.

Durante a partida,  a equipe de voleibol do Flamengo, estava na arquibancada, e  após Dida marcar três gols, eles enxergaram no jovem uma boa opção para o setor ofensivo do Flamengo.


Os dirigentes do Flamengo decidiram confiar na opinião dos jogadores, e em 1954, Dida já estava no Rio de Janeiro para assinar seu primeiro contrato com o time rubro-negro. Ao chegar no Rio de Janeiro, ele foi diagnosticado com icterícia e subnutrição, precisando permanecer 40 dias no departamento médico. 


Assim que estava apto para jogar, Dida foi colocado na equipe de aspirantes do clube, e passou seus primeiros anos no Flamengo disputando partidas pelos Aspirantes, e realizando apenas partidas esporádicas no time principal.     


Foi apenas em 1955, que Dida conseguiu se firmar no time titular e se tornar um dos


Na partida decisiva, o Flamengo venceu o América por 4 a 1, e Dida foi protagonista marcando todos os gols do Flamengo, consolidando-se como o grande nome da final. 


No ano seguinte, ele já estava recebendo suas primeiras convocações para a seleção brasileira, e em 1958, ele foi um dos selecionados para disputar a Copa do Mundo da Suécia.

Na estreia contra a Áustria, Dida foi escalado como mundial.


Após a Copa do Mundo, Dida retornou ao Flamengo ainda mais valorizado e com a confiança da torcida rubro-negra. Sua trajetória no acaba indo jogar na Portuguesa de Desportos, em 1964.

Na Portuguesa, Dida encontrou um ambiente diferente daquele que vivia no Rio de Janeiro. O clube não tinha a mesma projeção nacional do Flamengo, mas era tradicional e competitivo, disputando regularmente o Campeonato Paulista contra adversários de peso.

Ele permaneceu apenas uma temporada na Portuguesa, e foi um dos destaques da equipe marcando 54 gols na temporada. 


Após sua única temporada pela Lusa, surgiu a oportunidade de atuar no Atlético Junior de Barranquilla, na Colômbia.

A ida para Barranquilla marcou uma fase diferente na carreira de Dida. Já não tinha o mesmo vigor físico dos anos de Flamengo, mas levava consigo experiência, técnica refinada e a fama para o desenvolvimento do futebol colombiano em um período de crescimento. Sua passagem pelo clube foi curta, mas significativa, representando o esforço da equipe em trazer jogadores de destaque do exterior e mostrou que Dida, mesmo fora do Brasil, mantinha o prestígio de ídolo.

Ele marcou pelo clube 46 gols e encerrou a carreira, aos 33 anos, em 1968.

Após encerrar sua carreira profissional, Dida retornou ao Brasil e estabeleceu residência na capital fluminense, cidade onde viveu os anos de maior glória com a camisa do Flamengo. No Rio, ele viveu de forma relativamente pacata, longe dos holofotes da mídia esportiva.


Na década de 80, Dida retornou ao Flamengo para trabalhar como Auxiliar-Técnico, inclusive revelando alguns jogadores que participaram da conquista do Mundial Interclubes de 1981.

Não existem muitas informações a respeito dessa fase de sua vida, mas Dida não conseguiu ganhar muito dinheiro com o futebol, e sua de tratamento mais intensivo.

Em 2002, Dida precisou ser internado e permaneceu por uma semana no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, após o agravamento de suas complicações de saúde. Infelizmente, seu quadro já era bastante delicado, e ele não conseguiu se recuperar, vindo a falecer ainda durante a internação.

Dida morreu no dia 17 de setembro de 2002, vítima de insuficiência hepática e respiratória. Ele estava com 68 anos.

Seu velório e sepultamento  ocorreram no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. 

Dida deixou um legado marcante tanto no futebol alagoano quanto no futebol carioca. No Flamengo, tornou-se um dos maiores ídolos de todos os tempos, enquanto em Alagoas é lembrado como o maior jogador da história do estado.

E foi assim que  Dida morreu!

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Até o próximo vídeo!!