COM 66 ANOS ELA FOI VI0L4DA PELO PAST0R… MAS UMA DENÚNCIA ANÔNIMA DESPERTOU A FÚRIA DE LAMPIÃO

No sertão de Alagoas em 1933, a vida pacata de um pequeno povoado é abalada por um crime terrível. Dona Rosa, uma viúva de 66 anos conhecida por sua fé inabalável, sofre violência nas mãos do pastor Givaldo, um religioso hipócrita que escondia maldade sob sua batina. Apesar do trauma, ela silencia seu sofrimento para evitar escândalo.

Zé do Eito, um humilde tratador de animais da igreja, testemunha indiretamente o ocorrido e, meses depois, escreve uma denúncia anônima que acaba chegando às mãos de Lampião. O líder cangaceiro, seguindo o código de honra do sertão que protege mulheres e inocentes, leva seu bando até o povoado para fazer justiça.

Em uma noite tensa, Lampião confronta o pastor na igreja diante de todo o povoado. Dona Rosa é trazida para confirmar o crime, e o pastor recebe seu castigo mortal. Como recado, Lampião escreve na porta da igreja com o sangue do religioso: "QUEM TOCA NO FRACO CAI NO MEU FACÃO".

Anos se passam. A igreja é abandonada e dizem que nas noites de lua cheia, gemidos ecoam do campanário - a alma penada do pastor atormentada por seu crime. Dona Rosa, agora envelhecida mas em paz, é a única que consegue silenciar os gemidos com uma simples palavra de autoridade. Quando ela finalmente morre, os fenômenos cessam, mas a lenda permanece.

A história se torna parte do folclore local, um lembrete eterno de que no sertão, a justiça pode tardar, mas sempre chega - às vezes pelas mãos inesperadas de um cangaceiro. E que certos pecados deixam marcas que nem o tempo pode apagar completamente, ecoando através das gerações nas histórias contadas à luz do fogo.

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