Rap do Madara (Naruto) - A ETERNA MALDIÇÃO | WHINDU RAP

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LETRA: "Nasceu sob o peso de um nome maldito,
em tempos de sangue, ódio e conflito.
Madara cresceu entre cinzas e dor,
o campo de batalha lhe ensinou o que é o terror.

Ainda menino já via os irmãos cair,
as lâminas frias, o som de chorar.
Entre guerra e vingança moldou-se a fera,
um coração endurecido pelo caos de sua era.

Foi na margem do rio que conheceu um amigo,
Hashirama era a esperança de outro destino.
Sonharam juntos com a paz verdadeira,
uma aldeia erguida sem guerra por inteira.

Mas o sonho morreu com a voz da vingança,
quando o clã exigiu ódio e desconfiança.
Madara escolheu a sombra, o poder sem fim,
ergueu o Sharingan contra o próprio jardim.

A lua testemunhou sua primeira traição,
erguendo Susanoo em devastação.
E o amigo de outrora virou seu rival,
um duelo eterno, um ciclo mortal.

Entre pactos e sangue, buscou mais poder,
despertou o Mangekyou ao ver Izuna morrer.
Suas pupilas sangravam, mas o olhar não tremia,
carregava nos olhos uma noite sombria.

Hashirama venceu, mas não destruiu,
Madara caiu, mas nunca partiu.
Nas sombras da morte, a lenda nasceu,
um fantasma de guerra que ninguém preveu.

Unindo-se ao caos, domou a Kurama,
sua silhueta gigante banhada com chamas.
Todos tremeram diante do Susanoo,
era o fim de todos, ficaram em prantos.

Mas a derrota chegou pelas mãos do irmão,
traído pelo destino e pela nação.
Mesmo morto, sua chama não cessava,
sua voz no vento, o Izanagui chamava.

Esqueceram que foi ele quem primeiro decifrou,
cada segredo do olho que o clã sempre ocultou.
Do Sharingan nasceu o poder proibido,
Madara o desvendou, o destino foi definido.

Nas entranhas da terra, tramou um contorno,
alimentando o ódio, prevendo o retorno.
Zetsu sussurrava e o plano crescia,
a lua sangrenta ao longe sorria.

Quando voltou, o mundo estremeceu,
as nações unidas viram quem apareceu.
Um só homem contra exércitos inteiros,
um massacre de fogo usando olhos verdadeiros.

Renasceu com o poder do Rinnegan,
um deus entre homens, além do amanhã.
A terra se partia com cada pisar,
a morte era brisa ao seu respirar.

Os cinco Kages até tentaram lutar,
mas diante de Madara só havia o tentar.
Clones ergueram Susanoos em fileira,
um exército azul, a fúria inteira.

Cinco contra um, parecia desvantagem,
mas era ilusão diante dessa furia selvagem.
Cada golpe marcava a destruição,
a vantagem era toda dele, selando a condenação.

A lua escarlate tornou-se seu espelho,
o Tsukuyomi Infinito, seu grande desejo.
Paz pela ilusão, prisão sem saída,
um sonho eterno, ao custo da vida.

Mas até os deuses caem no final,
traído pela sombra, destino fatal.
Zetsu riu, Madara tombou,
e sua lenda maldita na noite ficou.

Hoje quem ouve seu nome gelado,
sente o peso de um reino arruinado.
Madara, o fantasma, a eterna maldição,
aquele que fez da guerra sua única canção."