Filhotes de sabiá-laranjeira que nasceram no meu jardim - Novembro de 2010
Автор: Van Maia
Загружено: 2011-08-13
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Todas essas fotos e vídeos eu fiz quando a mãe saiu pra comer e buscar comida. Não queria incomodá-los.
Algumas imagens eu fiz da janela do meu banheiro. As de close eu fiz em momentos oportunos, com uma câmerazinha compacta.
Dia 20/11/10, finalmente, eles voaram. Acordei, fui ver o ninho e estava vazio. Logo depois vi um dos filhotes no chão piando, a mãe veio e o alimentou. Foram pro jardim e de lá o filhote voou pro outro lado da rua pq se assustou com um barulho e, desde então, não mais os vi ( mas sei que estão por aí sendo cuidados pelos pais, pois sempre vejo-os vindo pegar frutas no bico e levando pra algum lugar). Foram momentos únicos e uma oportunidade linda de poder acompanhar a evolução deles. Nunca os esquecerei e desejo que vivam os 30 anos que tem direito bem e voando muito por aí ;-)
Para reflexão:
O Pássaro Cativo
(Olavo Bilac)
Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi ...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido, e escondido
Entre os galhos das árvores amigas ...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade ...
Quero voar! voar! ... "
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...
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