Efeitos da Maior Ingestão de Proteína em Pacientes Críticos com Câncer

Avanços em estratégias diagnósticas e terapêuticas têm prolongado a sobrevida de pacientes com câncer, aumentando consequentemente o número de internações em unidades de terapia intensiva (UTI) nessa população.

Doenças críticas, particularmente quando associadas ao câncer, desencadeiam uma resposta inflamatória sistêmica que acelera a degradação da proteína muscular e prejudica a síntese. Isso leva à rápida perda de massa muscular, com estudos mostrando reduções de até 20% nos primeiros 10 dias de internação na UTI.

A desnutrição em pacientes oncológicos internados em UTI resulta de uma combinação de catabolismo induzido por estresse, aumento da demanda metabólica e suprimento nutricional insuficiente. Esse desequilíbrio contribui para maiores riscos de complicações, disfunção orgânica e mortalidade.

A otimização do suporte nutricional — especialmente o fornecimento adequado de proteínas — é, portanto, fundamental para mitigar esses efeitos adversos e preservar o músculo esquelético.

Link para o artigo: https://www.mdpi.com/2072-6643/17/17/...

Toloi, J. M., Laranja, A. C. G., Toledo, D. O., Treml, R. E., Malbouisson, L. M. S., Manzanares, W., & Silva-Jr, J. M. (2025). The Effects of Higher Protein Intake on Muscle Mass and Clinical Outcomes in Critically Ill Cancer Patients: A Prespecified Per-Protocol Analysis. Nutrients, 17(17), 2742. https://doi.org/10.3390/nu17172742.

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Ivens Giacomassi - Fisioterapeuta - Fisioterapia - Terapia Intensiva