PELA PRIMEIRA VEZ, ENCONTRADOS RESTOS DO PLANETA QUE DEU ORIGEM À TERRA!
Автор: Ciência News
Загружено: 2025-10-14
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Imagine a Terra… mas antes da Terra.
Um mundo primitivo, coberto por oceanos de lava e atingido por meteoros colossais.
Agora, cientistas do MIT afirmam ter encontrado — pela primeira vez — fragmentos reais desse planeta perdido, a chamada proto-Terra.
E o mais incrível: eles estavam escondidos nas profundezas do nosso próprio planeta.
Cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, o Sistema Solar era um turbilhão de gás, poeira e rochas em colisão.
Desse caos, formaram-se os primeiros corpos planetários — e entre eles, a proto-Terra.
Esse planeta inicial era um inferno incandescente:
lava borbulhante, atmosfera tóxica e constantes impactos de meteoros.
Mas algo cataclísmico aconteceu.
Um impacto gigante, provavelmente com um corpo do tamanho de Marte — conhecido como Theia — derreteu completamente o interior do planeta, redefinindo sua química e, ao mesmo tempo, dando origem à Lua.
Por muito tempo, acreditou-se que nenhum traço da proto-Terra teria sobrevivido a esse evento.
Mas um novo estudo do MIT, publicado na Nature Geoscience, acaba de desafiar essa ideia.
Os pesquisadores liderados pela geoquímica Nicole Nie,
professora do MIT, descobriram uma assinatura química única em rochas muito antigas e profundas — algo nunca visto antes.
Essa assinatura aparece como um desequilíbrio sutil nos isótopos do potássio, especialmente no potássio-40, um isótopo radioativo raro.
Mas o que são isótopos?
São versões diferentes de um mesmo elemento — com o mesmo número de prótons, mas quantidades distintas de nêutrons.
No caso do potássio, existem três tipos principais: K-39, K-40 e K-41.
A equipe encontrou um déficit em potássio-40 nas amostras analisadas — uma ausência tão pequena e precisa que foi comparada a encontrar um único grão de areia marrom num balde cheio de areia amarela.
Segundo Nie, essa diferença não pode ser explicada por vulcanismo, erosão ou qualquer processo geológico atual.
A explicação mais provável é que essas rochas preservam o material original da proto-Terra, formado antes do impacto gigante que redefiniu nosso planeta.
As amostras vieram de lugares muito diferentes do planeta:
as rochas antigas da Groenlândia e do Canadá, e também depósitos de lava do Havaí, trazidos à superfície por erupções profundas do manto.
Essas regiões guardam algumas das rochas mais antigas da Terra — verdadeiras cápsulas do tempo geológico.
Em laboratório, os cientistas dissolveram as amostras em ácido e, com um espectrômetro de massas ultra preciso, mediram a proporção entre os três isótopos de potássio.
E foi aí que o sinal apareceu: as amostras tinham menos potássio-40 do que qualquer material terrestre conhecido.
Em outras palavras: “foram construídas de forma diferente”, como descreve a própria Nicole Nie.
Para confirmar a hipótese, a equipe comparou suas amostras com dados de centenas de meteoritos e executou simulações de impacto e evolução química ao longo de bilhões de anos.
Os resultados foram consistentes:
se a proto-Terra fosse formada por materiais pobres em potássio-40, os impactos posteriores — incluindo o com Theia — teriam enriquecido a Terra moderna, gerando o equilíbrio isotópico que vemos hoje.
Ou seja, as rochas analisadas são relíquias do planeta que existia antes do impacto, preservadas em bolsões profundos do manto, intocados desde a origem da Terra.
Essa descoberta muda tudo.
Pela primeira vez, temos evidência direta da composição original da proto-Terra — os blocos de construção do nosso planeta antes de ser “resetado” por Theia.
Mais do que isso, o estudo sugere que o inventário atual de meteoritos estudados pelos cientistas está incompleto.
Ou seja, os corpos que deram origem à Terra ainda não foram totalmente encontrados.
Como diz Nie:
“Nosso estudo mostra que há muito mais a aprender sobre a origem do nosso planeta.”
Essas rochas antigas não são apenas minerais.
São testemunhas silenciosas do nascimento da Terra.
Então, da próxima vez que olhar para o chão, lembre-se:
talvez sob seus pés ainda exista um pedaço do planeta que veio antes da Terra.
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Créditos
Estudo: Nature Geoscience (2025)
Instituições: MIT, Universidade de Chengdu, Carnegie Institution, ETH Zurich, Scripps Institution of Oceanography
Autora principal: Nicole Nie
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