A MAIOR ESTRELA DO UNIVERSO

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Desde o instante em que o universo acendeu sua primeira luz, as estrelas se tornaram os grandes motores do cosmos. São elas que aquecem mundos, iluminam galáxias e moldam tudo o que existe. Dentro de seus núcleos, a matéria dança sob pressões tão absurdas que átomos se fundem e novos elementos nascem — elementos que, bilhões de anos depois, se tornam planetas, oceanos, atmosferas… e que no passado, se tornaram a vida que respira aqui, na Terra.
Sem estrelas, o universo seria apenas um abismo silencioso e frio. Mas com elas, o cosmos ganha cor, movimento e história. E entre esses pontos brilhantes espalhados pelo céu, existem algumas tão grandes, tão descomunais, que desafiam qualquer noção de tamanho que o ser humano é capaz de imaginar. Enquanto o nosso Sol é, para nós, um gigante absoluto, lá fora existem estrelas tão imensas e colossais que engoliriam todo o Sistema Solar interno sem o menor esforço. Estrelas com atmosferas que se estendem por bilhões de quilômetros, pulsando como esferas instáveis prestes a explodir.
Esses titãs vivem rápido, queimam combustível incessantemente e seguem um destino turbulento, marcado por explosões que podem iluminar uma galáxia inteira. E entre todas elas… existe uma que se destaca. Um monstro vermelho escondido a milhares de anos-luz daqui, tão vasto que, se ocupasse o lugar do Sol, se estenderia para além da órbita de Saturno. Uma estrela tão grande que parece desafiar as leis da própria física. Por isso, vamos viajar até os limites da via láctea — para encontrar a maior estrela conhecida do universo… e entender por que ela é tão importante para a história cósmica quanto para o nosso próprio surgimento.