Triangulação na pesquisa qualitativa

O objetivo deste vídeo é explicar o que é triangulação na pesquisa qualitativa.

Uma estratégia clássica para controlar a subjetividade – e dar validade à pesquisa – é usar o que chamamos de triangulação. O que é triangulação? Triangulação é a combinação de diferentes instrumentos de pesquisa para a coleta ou geração dos dados.

São exemplos de instrumentos de pesquisa tudo o que o pesquisador usa para obter informações sobre os sujeitos que está pesquisando: observações em sala de aula, entrevistas com os alunos, mensagens nos aplicativos, análise de materiais didáticos, histórias de vida dos alunos, entrevistas, grupos focais, narrativas, questionários etc.

O que a triangulação faz é cruzar diferentes métodos de coleta de dados em uma mesma pesquisa, combinando três ou mais instrumentos. A maior contribuição que esse cruzamento de dados pode trazer para a pesquisa qualitativa é afiançar a sua validade, propiciando uma espécie de garantia estendida dos resultados na pesquisa venha apresentar.

Essa validade é obtida quando há consistência de resultados entre diferentes métodos de coleta. O que o pesquisador anotou na observação coincide com o que o aluno disse na entrevista, que por sua vez confirma o que está gravado no vídeo.

Ou seja, mudam-se os instrumentos – observação, entrevista, vídeo – mas os resultados são consistentes de um instrumento para outro.

Além de contribuir para a validade da pesquisa, a triangulação pode também contribuir para complementar o que às vezes passa desapercebido ao pesquisador; um dado invisível na entrevista, por exemplo, pode estar evidente no vídeo.

Além de contribuir para a validade e complementação dos dados da pesquisa, a triangulação pode também contribuir para a autoestima do pesquisador.

O pesquisador não só tem a satisfação de encontrar as respostas que procurava, confirmando suas expectativas, mas, subjetivamente, sente-se também mais confiante e seguro com os resultados de sua pesquisa.

Resumindo, o uso da triangulação na pesquisa qualitativa pode contribuir para:
(1) Aumentar a validade da pesquisa.
(2) Enriquecer a coleta ou geração de dados.
(3) Aumentar a autoestima do pesquisador.

LINK DO CANAL:
Para mais vídeos, acesse meu canal:    / @epifanias-em-la  

Palavras-chave: Vilson Leffa, aula, habilidades da língua, método, ensino, pedagogia, língua, linguística, ensino de línguas, abordagem, o que é ensino de línguas, o que é pós-método, abordagem pós-método, método ou abordagem, método da gramática e tradução, método direto, método da leitura, abordagem comunicativa, método audiolingual, abordagem comunicativa, instrumental, método silencioso, resposta física total, abordagem lexical, abordagem natural, sugestopedia, aprendizagem baseada em tarefas, dogme, pêndulo, sala de aula, autonomia, melhor método, professor transgressor, kumaravadivelu, teorias de aprendizagem, plausível, prabhu, macroestratégias, contexto, maximizar, minimizar desajustes, interação, consciência linguística, heurística intuitiva, input linguístico, habilidades linguísticas, relevância social, consciência cultural, autoridade, emancipação, emancipado, latim, idade média, indução, dedução, Auribus teneo lupum, Memorização do léxico, Análise sintática da frase, Uso da dedução, Colégio Pedro II, iluminismo, Gatenby, língua viva, línguas vivas. Fênix, Método do Exército, Língua é fala não escrita, Língua é um conjunto de hábitos, Ensine a língua não sobre a língua, As línguas são diferentes, triangulação, subjetividade, pesquisa qualitativa, validade, coleta de dados, geração de dados, autoestima, pesquisador, crença, opinião, preconceito, intervenção, resultado, formulação do problema, seleção dos participantes, interação, sujeito, gerar os dados, interpretação dos resultados.